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A obsessão de Mateus

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KARDEC RIO PRETO | Fernando Rossit

A obsessão, isto é, a ação prejudicial que um ou mais espíritos exercem sobre nós, poderá causar inúmeros danos à nossa saúde, gerando doenças ou acentuando aquelas já existentes.

Casos frequentes de convulsões temos acompanhado na Casa Espírita, por coincidência ou não, recentemente com duas crianças.

Ambas, desde meses de idade, apresentavam crises epiléticas e desde então faziam tratamento com neurologistas sem resultado.

Quando isso acontece, é comum as pessoas procurarem ajuda espiritual na Casa Espírita como “último recurso”.

Foi o caso de Mateus (nome fictício), de 8 anos de idade, que desde bebê apresentava convulsões diárias. O medicamento pouco ou nada atenuava os sintomas da doença, perfeitamente já identificada pelo médico através da tomografia computadorizada – havia nascido com um foco irritativo no tecido cerebral.

É preciso deixar claro que todas as doenças que nos acometem têm que ter parecer médico, pois é ele a pessoa habilitada para diagnosticar e medicar o paciente. Os atendentes e trabalhadores da nossa Casa Espírita têm conhecimento disso e antes de qualquer orientação espiritual buscam se informar se a pessoa tem algum distúrbio físico, se já procurou os recursos da medicina e se toma regularmente medicamentos para tratamento.

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No entanto, muitas vezes, embora medicadas, e após uma verdadeira romaria em clínicas e hospitais, muitas pessoas não logram sucesso na cura nem diminuição dos sintomas da doença.

Após atendimento na Casa Espírita, caso seja identificada a ação perniciosa de espíritos, também se inicia o tratamento espiritual.

“Quando o Espírito obsessor opera o que poderíamos definir como uma agressão espiritual, submetendo o obsidiado a pesada carga magnética, será justamente a parte mais vulnerável de sua constituição física ou psíquica a acusar o impacto” (1).

A obsessão poderá “disparar crises hepáticas, distúrbios circulatórios, desarranjos intestinais, depressão, ansiedade e muitos outros problemas, a partir de nossas deficiências físicas e psíquicas (1).

Dessa forma, quem é alérgico, por exemplo, poderá sentir sua alergia ser acentuada se estiver sob obsessão. O mesmo ocorrerá com qualquer tipo de doença ou estado emocional e sentimental. A pessoa que se irrita facilmente, se influenciada negativamente, poderá ver-se numa situação de descontrole. Ao final da “crise”, analisando-se, poderá concluir: – puxa vida, acho que nunca me irritei tanto na minha vida!

No caso do menino que sofria de convulsões diárias, a vulnerabilidade era física, isto é, estava radicada no cérebro, e como o espírito perturbador tinha conhecimento desta deficiência do garoto, agia magneticamente para disparar as crises.

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A agressão espiritual, portanto, era um agravante do seu quadro.

Iniciado o tratamento espiritual, nossa expectativa era de que, afastado o obsessor, o garoto continuaria com as convulsões, decorrentes do mal físico, mas sem o agravante da agressão espiritual elas seriam menos graves e mais facilmente controláveis.

Sem a ação espiritual perturbadora, os medicamentos se encarregariam de manter o controle do mal físico. A doença continuaria existindo, no entanto, passaria a ser controlada pelos medicamentos após o afastamento do espírito perturbador, já que eram suas vibrações deletérias que disparavam mais frequentemente as crises.

O caso de Mateus nos surpreendeu muito. Com os passes, água fluidificada, Evangelho no Lar e trabalho de desobsessão, o menino melhorou muito. No início, as crises diminuíram para duas ou três vezes por semana, depois para uma, até se interromperem por completo.

Hoje Mateus se encontra bem. Trata-se de um garoto carinhoso, gentil e educado. Diz sua mãe que ele mesmo arruma a mesa para a realização do Evangelho no Lar: posta a toalha, os copos, a garrafa de água para fluidificar. Além disso, Mateus faz uma exigência: não permite atraso na reunião, em hipótese alguma.

Na casa espírita participa ativamente da Evangelização Infantil enquanto seus pais assistem à palestra no salão.

Esse garoto vai longe.

Bibliografia de apoio:

(1)“Quem tem Medo da Obsessão?” de Richard Simonetti.

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