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Gugu Liberato: visão espírita da doação de órgãos
Gugu Liberato morreu aos 60 anos, em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos. O apresentador, que é considerado um dos grandes nomes da televisão brasileira, bateu a cabeça após cair de 4 metros de altura.
A morte encefálica do apresentador foi confirmada e a família seguiu um desejo do apresentador: a doação de órgãos. A família divulgou uma carta escrita pelo próprio apresentador e um dos trechos diz:
“Compartilho meu corpo com aqueles que necessitam de uma nova oportunidade de viver.”
Qual a visão espírita da doação de órgãos?
Na codificação não há registros a respeito da doação de órgãos. Porém, este ato é um exemplo de caridade, de amor ao próximo. Afinal, além de mostrar desapego à matéria, pode salvar várias vidas.
No programa Boletim, da TV Mundo Maior, André Marouço disse que este ato minimiza a dor daquele que sofre no ambiente terreno.
“Estes conhecimentos médicos foram autorizados por autoridades superiores para minimizar a dor daquele que sofre no ambiente terreno, quando são acometidos por doenças que muitas vezes não podem ser curadas com medicamento.”
E o que podemos dizer daqueles que possuem preconceito com este ato? Para muitos espíritas, o espírito ainda está no corpo no transplante. A respeito disso, Chico Xavier no programa Pinga Fogo disse:
“Mesmo que a separação entre o Espírito e o corpo não se tenha completado, a espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. A doação de órgãos não é contrária às Leis da Natureza, porque beneficia, além disso, é uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados. “
O espírito sofre no momento do procedimento da doação?
De acordo com Aldeniz Leite, não!
“A doação é uma benção que proporciona ao espírito, créditos para o seu futuro espiritual.”
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Para finalizar o assunto a respeito da visão espírita da doação de órgãos, Divaldo Franco no livro Seara de Luz, diz:
“Se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada.
Não há, também, reflexos traumatizantes ou inibidores no corpo espiritual, em contrapartida à mutilação do corpo físico. O doador de olhos não retornará cego ao Além. Se assim fosse, que seria daqueles que têm o corpo consumido pelo fogo ou desintegrado numa explosão?”