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Porque o espírito precisa de intermediário para se manifestar

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Afinal, por que o espírito precisa de intermediário para se manifestar? Qual a visão espírita sobre o papel dos médiuns nos ‘fenômenos’?

Porque o espírito precisa de intermediário para se manifestar

Allan Kardec, na Revista Espírita, edição de janeiro de 1858, questiona a Espiritualidade acerca da necessidade do espírito de um intermediário para se manifestar. ‘Segundo vós, o espírito nada é; e isso é um erro. Já vos dissemos que o espírito é alguma coisa, daí porque pode agir por si mesmo. Vosso mundo, porém, é muito grosseiro para que ele possa fazê-lo sem um intermediário, isto é, sem o laço que une o espírito à matéria’.

Assim, ‘sendo imaterial o próprio laço que une o espírito à matéria ou, pelo menos, impalpável, essa resposta não resolveria a questão se não tivéssemos o exemplo de forças igualmente imponderáveis agindo sobre a matéria’. Pois ‘é assim que o pensamento é a causa primeira de todos os nossos movimentos voluntários; que a eletricidade derruba, levanta e transporta massas inertes’.

Fenômenos

‘Nos fenômenos espíritas, a causa imediata é, incontestavelmente, um agente físico, mas a causa primeira é uma inteligência que age sobre esse agente, como o nosso pensamento age sobre nossos membros’. Ou seja, ‘quando queremos bater, é nosso braço que age; não é o pensamento que bate, ele dirige o braço’.

Diferentemente do que vemos no cinema, a chamada ‘incorporação’ ocorre a nível mental. Em outras palavras, sem a ‘posse’ do corpo físico. Embora, com a permissão do médium, o desencarnado se manifesta com riqueza de características que tinha na Terra e que pode ainda manter no mundo espiritual.

Caligrafia

No caso de Chico Xavier, que possuía psicografia mecânica, a caligrafia do espírito chegava a ser transmitida com fidelidade ao papel. Mas a maioria dos médiuns são intuitivos, a exemplo dos que auxiliam os consulentes durante o atendimento fraterno.

Em ‘O Livro dos Médiuns‘, Kardec destaca que o intercâmbio entre os dois mundos ocorre com o ‘comando da entidade comunicante e a concordância do médium’. Ou seja, o desencarnado precisa querer se manifestar e o médium pode controlar a abertura. Assim, evitando a atuação de irmãos de baixa vibração, chamados de zombeteiros.

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