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O que o Espiritismo diz sobre amor de vidas passadas
De acordo com o Espiritismo, devemos evitar enxergar nossos relacionamentos com o glamour que o cinema e TV tratam o tema. Podemos estar ao lado da pessoa por diversas encarnações, e continuar no plano espiritual. Ou seja, amor de vidas passadas é uma força de expressão para a vida em conjunta de espíritos que possuem uma forte ligação, independente do plano que se encontram.
Amor de vidas passadas
‘Muitas vezes, após séculos juntos, nos desencontramos na grande viagem do progresso espiritual. Não pertencemos a ninguém e ninguém é dono de nós. É preciso estabelecer novos vínculos, criar novos amores. Mas, via de regra, esse afastamento, quando ocorre, é apenas temporário: poderemos nos reencontrar com os seres mais queridos em outras oportunidades, em outras vidas ou na Espiritualidade, após a desencarnação’, observa o escritor Fernando Rossit.
Precisamos compreender que sozinhos somos já somos um inteiro. E com o outro, compartilhamos essa felicidade. Tudo ocorre de dentro para fora.
Relacionamento e missão
Com um companheiro, uma companheira, teremos uma missão. Asim, aquela união não ocorre sem razão. Seja cuidar dos filhos ou missão fora do campo maternal, mas que pode auxiliar crianças de creches do mundo inteiro.
Independente de acontecer enquanto encarnado ou no plano espiritual, nenhum encontro é por acaso. Natural que continue do lado de lá, pois uma missão sempre faz parte de outra. E, claro, aprimorado para a formação sublime de quem seremos.
Cuidados com a definição sobre amor
É natural confundir paixão com amor. Assim como outros sentimentos. E isso traz graves consequências para a nossa compreensão para os verdadeiros sentidos das coisas em nossa vida.
Amor tem sentido universal, que compreende, deixa livre, como o pássaro que está em um jardim porque ali ele quer estar. Ou seja, qualquer outro tipo de sentimento que chamamos de amor é levar o pássaro em uma gaiola para passear no jardim.