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O médium José de Anchieta, Apóstolo do Brasil
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Filho de nobres espanhóis, Dr. Juan de Anchieta e D. Mencía Días de Clavijo, reencarnou em Santa Cristóbal de La Laguna, província de Tenerife, Ilhas Canárias, na Espanha, em 19 de março de 1534, e desencarnou na Aldeia de Reritiba, hoje como Anchieta, Espírito Santo, no dia 9 de Junho de 1597.
Dotado de inúmeras virtudes, tais como: humildade, coragem, paciência, benevolência, caridade e pela fama de milagreiro”, foi respeitado e venerado por todos: índios, portugueses, espanhóis e brasileiros.
No dia 13 de Julho de 1553, com apenas 19 anos de idade, Anchieta chegou à Baía de todos os santos, onde o aguardava um enviado de Nóbrega, para conduzi-lo até São Vicente. Junto com Manuel da Nóbrega ajudou a fundar o colégio de Piratininga, que veio a dar origem à cidade de São Paulo, no ano de 1554. Seis anos mais tarde, foi nomeado reitor do colégio de São Vicente.
Na Revolta dos Tamoios, aliados dos franceses, Manuel da Nóbrega e José Anchieta negociaram a paz. Enquanto Nóbrega negociava com os portugueses, ele permaneceu refém dos índios, na praia de Iperoig, entre abril e setembro de 1563. Durante o cativeiro escreveu o famoso Poema à Virgem, esboçado nas areias alvas da praia.
Nobrega desencarnou aos 53 anos de idade, no dia 18 de outubro de 1570. Fora o exímio planejador, enquanto Anchieta o executor. Daquele dia em diante, Joseph d’Anchieta torna-se-a os dois. Tanto que no ano de 1578 foi nomeado provincial da Companhia de Jesus no Brasil; cargo ao qual renunciou três anos mais tarde.
Em 1582 fundou o Hospital da Misericórdia, no Rio de Janeiro. Logo em seguida, transferiu-se para o Espírito Santo, onde organizou inúmeras aldeias indígenas.
Dois anos depois, num domingo, Anchieta desencarnou aos 63 anos de idade, dos quais 44 anos foram vividos aqui a serviço da Pátria que ajudou a construir.
Segundo biógrafos há relatos de dons mediúnicos de Anchieta, tais quais sustar tempestades, comandar movimento dos pássaros, curar doentes e levitar. É considerado fundador ou iniciador da literatura, da poesia e do teatro brasileiro.
Exerceu função de médico e enfermeiro, aprendendo com os índios a utilização das plantas medicinais. Escreveu sobre zoologia e botânica do Brasil. Seu nome está registrado entre os fundadores de São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades.
Dotado de inúmeras virtudes, tais como: humildade, coragem, paciência, benevolência, caridade e também pela fama de “milagreiro” foi respeitado e venerado por todos: índios, portugueses, espanhóis e brasileiros.
Em Bertioga, no dia 4 de agosto de 1578, entre os índios Miramonis, indagado sobre a sua profunda tristeza, Anchieta respondeu: “Nestes dias se preparam grandes trabalhos para o mundo” Aquele dia marcava a catástrofe de Alcácer-Kibir, onde, em suas planícies, consumou-se a grande catástrofe do exército de D. Sebastião. Anchieta teve uma visão da tragédia; saiu da oração como fora de si, exclamando, chorando “que se perdera a batalha!” Tempos depois, confirmou-se a notícia.
Essa é apenas um das suas faculdades, Anchieta tinha capacidade de dominar os animais e transformar a energia dos lugares melhores. Com certeza foi um espírito que passou por diversas encarnações com muitas provas e expiações. Hoje é um espírito evoluído por mérito seu. Caminhemos juntos para chegarmos tão próximo quanto Anchieta da evolução espiritual.
(Fonte: Revista Internacional de Espiritismo)
Para saber mais sobre outro assunto relacionado ao tema, assista:
O Décimo quarto apóstolo – Repensar
Parte 1
Parte 2
Parte 3