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Mediunidade: quando o espírito se contradiz
A mediunidade se torna passível de vaidade, por isso nem tudo que uma entidade diz é verdade. Até mesmo sua identidade, como fala e se apresenta, pode ser falsa. Entretanto, o conteúdo pode revelar mais do que podemos imaginar em um primeiro momento.
Mediunidade: quando o espírito se contradiz
Em ‘O Livro dos Médiuns‘, Allan Kardec alerta para comunicações que parecem sérias em um primeiro momento, mas o conteúdo apresenta contradições. ‘Não podemos, conseguintemente, incluir certos ensinos que de sério apenas têm a forma, muitas vezes empolada e enfática com que os espíritos que os ditam, mais presunçosos que instruídos, contam iludir os que os recebem’.
‘Mas, não podendo suprir a substância que lhes falta, são incapazes de sustentar por muito tempo o papel que procuram desempenhar. A breve trecho, traem-se, pondo a nu a sua fraqueza, desde que alguma sequência tenham os seus ditados, ou que eles sejam levados aos seus últimos redutos’.
Nomes ‘famosos’
Ou seja, muitos espíritos zombeteiros se manifestam com nomes de espíritos elevados. E depois das primeiras linhas de uma psicografia, apresentam conteúdo incorreto, fora da realidade.
Mas por que a equipe espiritual da casa não barrou? Porque faz parte do aprendizado do médium, que muitas vezes faz uso da faculdade para alimentar seu ego e vaidade.
Socorro espiritual
Entretanto existem reuniões específicas para orientar, encaminhar e até doutrinar espíritos que ainda não encontraram o caminho após a morte do corpo físico. Por isso, muitas manifestações podem ter conteúdo confuso, muitas vezes relatos extensos de dores, de sentimentos e emoções em profusão.
Mas nesse caso trata-se de sessões específicas, de resgate, de amparo, a exemplo das reuniões de desobsessão. Quando, de fato, o espírito precisa do encontro com a matéria para compreender a nova realidade, juntamente com a orientação da equipe encarnada e desencarnada. Assim, auxiliando no seu entendimento e aceitação da nova jornada.