Mediunidade: evocação e manifestações espontâneas

O que o Espiritismo nos revela sobre a prática da mediunidade acerca das manifestações espontâneas? Ou sempre é preciso fazer a evocação?

Mediunidade: evocação e manifestações espontâneas

Em ‘O Livro dos Médiuns‘, Allan Kardec observa que ‘os espíritos podem comunicar-se espontaneamente, ou acudir ao nosso chamado, isto é, vir por evocação’. Mas é preciso ter a disciplina e a orientação espiritual da equipe da casa para que não se tenha brecha para que ‘os maus tomem a dianteira’.

‘Então, é quase sempre bom aguardar a boa vontade dos que se disponham a comunicar-se, porque nenhuma constrangimento sofre o pensamento deles e dessa maneira se podem obter coisas admiráveis’. ‘Entretanto, pode suceder que o espírito por quem se chama não esteja disposto a falar, ou não seja capaz de fazê-lo no sentido desejado’.

Caminhada particular

Em outras palavras, há uma caminha particular intransferível. E, apesar da dor da partida ressoar também no plano espiritual, nem sempre o ente querido tem capacidade de se comunicar. Se a mensagem realmente se fizer necessária, notícias podem ser passadas, mesmo através da psicografia, por algum trabalhador da luz.

Isso não quer dizer que o ente querido esteja triste, em uma situação difícil ou não queira se comunicar. Pode ser simplesmente o tempo necessário de adaptação no plano espiritual e ele não tem consciência que está nesse processo.

Novas realidades

Em conclusão: as manifestações elevadas na grande maioria dos casos são espontâneas. Pois a própria emanação de energia de entes queridos em busca de notícias irá atrair à determinada reunião o ente querido. E, no caso de espíritos doutrinadores, eles estão em constante contato com a equipe espiritual da casa.

Por isso, a necessidade de praticar a mediunidade apenas na casa espírita. Assim, a proteção energética pode garantir a comunicação verdadeira, sem brecha para irmãos em desequilíbrio.