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Mediunidade: barreira a espíritos intrusos
Acerca da mediunidade, de acordo com o Espiritismo, como proceder nas reuniões mediúnicas para barrar a presença de espíritos intrusos?
Mediunidade: barreira a espíritos intrusos
Em ‘O Livro dos Médiuns‘, Allan Kardec revela que ‘há sempre em todos de nós espíritos, as mais das vezes de condição inferior, que outra coisa não querem senão comunicar-se. Em segundo lugar e mesmo por esta última razão, não chamar a nenhum em particular é abrir a porta a todos que queiram entrar’.
Exemplo: ‘numa assembleia, não dar a palavra a ninguém é deixá-la livre a toda gente e sabe-se o que daí resulta’. Ou seja, ‘a chamada direta de determinado espírito constitui um laço entre ele e nós’. Caso contrário, qualquer espírito terá motivo para ‘vir confabular conosco, a menos que seja o nosso espírito familiar’.
Equipe espiritual
Cada casa espírita, tal qual possui os dirigentes encarnados, tem uma equipe espiritual, que está constantemente em trabalho. Não apenas para manter a energia acolhedora, como um hospital espiritual, para receber os frequentadores de determinada palestra e reunião.
Mas também para oferecer amparo a irmãos desencarnados, que podem acompanhar os frequentadores, ou que estão no campo de atuação daquela casa espírita. Em alguns casos, até doutrinando-os. Mas inicialmente orientando e realizando o encaminhamento para colônias que atendam a necessidade daquele espírito que passa a ter consciência da sua nova condição.
Seriedade
Em conclusão: a serenidade do trabalho garante a proteção a intrusos, a espíritos que estão apenas se manifestando por brincadeira. Quando é permitido pela equipe espiritual, o grupo de dirigentes está passando por uma espécie de prova.
Em outras palavras, uma brecha foi aberta pelo grupo de trabalhadores, seja por vaidade ou falta de estudo. Por isso, a necessidade de vibração no bem, com o coração aberto para acolher os irmãos necessitados, mantendo sempre a humildade.