Espiritismo: quando as provas ficam mais leves

Qual a visão do Espiritismo sobre as provas necessárias para o aprendizado do nosso ser, nesse momento convivendo com a limitação física? Até que se chegue ao estado de perfeição, o sofrimento continua sendo necessário?

Espiritismo: quando as provas ficam mais leves

Em ‘O Livro dos Espíritos‘, Allan Kardec questiona sobre a necessidade do espírito passar por provas constantemente até que chegue ao estado de pureza. ‘Sim, mas que não são como o entendeis, pois que só considerais provas as tribulações materiais’.

‘Ora, havendo-se elevado a um certo grau, o espírito, embora não seja ainda perfeito, já não tem que sofrer provas. Continua, porém, sujeito a deveres nada penosos, cuja satisfação lhe auxilia o aperfeiçoamento, mesmo que consistam apenas em auxiliar os outros a ser aperfeiçoarem’.

Consciência

Em outras palavras, muitos espíritos encarnados já encontram a consciência praticamente plena. Ou seja, com o despertar ativo, em que se encara com resiliência todos os conflitos. E mais: compreende a necessidade de cada um para a nossa evolução.

Pois a perfeição está bem mais longe do que podemos imaginar. E quem realmente está graus acima da maioria dos encarnados têm consciência que a caminhada é mais longa do que imaginava. Por isso, ao estender a mão ao próximo, consegue sentir a energia divina, o fluxo vibracional do amor em seu sentido mais real.

Melhores escolhas

Em conclusão: com o despertar da consciência espiritual, de que estamos na Terra como alunos, passamos a fazer melhores escolhas. Quando estamos em equilíbrio, em prece, com alguns instantes do dia para a nossa interiorização, somos capazes de alcançar a lucidez para seguir os melhores caminhos.

Assim, tendo a serenidade como companhia. Sendo capaz de enxergar os detalhes mágicos que nos une diretamente com o Criador. E que, quanto mais espalhamos o amor divino, mais receberemos do Alto – essa sim, a consciência que muda nosso patamar evolutivo.