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A inveja e o ciúme dos espíritos imperfeitos

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Ainda pode-se considerar raridade o espírito encarnado, que vive a sociedade moderna, com inúmeros estímulos e competição, não possuir sentimentos como a inveja e o ciúme? O que a Doutrina tem a nos dizer sobre os espíritos imperfeitos?

A inveja e o ciúme dos espíritos imperfeitos

Allan Kardec, na edição de fevereiro de 1858 da Revista Espírita, observa que os espíritos considerados imperfeitos enxergam ‘a felicidade dos bons e esse espetáculo lhes constitui incessante tormento, porque os faz experimentar todas as angústias que a inveja e o ciúme podem causar’.

Em outras palavras, não consegue ter a consciência do despertar interior. Alimentando a dor da comparação, como se Deus estivesse – ou apenas uma percepção interior – vendo uma corrida na humanidade, e não um convite a diariamente se olhar no espelho em busca da luz própria.

Desencarnados

No caso do desencarnados, ainda de acordo com Kardec, ‘conservam a lembrança e percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que a realidade. Sofrem, pois, verdadeiramente, pelos males de que padeceram em vida e pelos que ocasionaram aos outros. E, como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre’.

Mas esse sentimento somente permanece no coração pois ainda não teve a mudança de vibração. Tudo é sintonia. Portanto, depende da mudança interior em querer se conectar com outra sintonia. Porém não depende do querer momentâneo, e sim da renovação de pensamentos e atitudes.

Conhecimento

Para isso, indispensável a buscar por conhecimento que irá alimentar a luz interior. Que vai possibilitar trazer a serenidade de que não estamos em uma competição e que a cura das nossas feridas passa pela ajuda que dedicamos ao próximo. Pois quando estendemos o braço ao próximo, outro braço do céu nos é oferecido.

Em conclusão: independente da situação que nos encontramos, podemos buscar fazer melhores escolhas – nem sempre as mais fáceis. Podemos ainda decidir a não repetir erros. Apenas essa decisão – que não deixa de ser uma disciplina – provocará inúmeros resultados diferentes e melhores em nossa jornada infinita, já criando luz a partir do momento do despertar dessa consciência.

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