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A escolha do espírito por determinado médium

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Por que o espírito escolhe esse e não aquele médium para determinado trabalho ou até mesmo para seguir uma missão de médio e longo prazo na Terra? Existe algo além da pura afinidade ou relações de outras vidas?

A escolha do espírito por determinado médium

Allan Kardec, em ‘O Livro dos Médiuns‘ (1861), ressalta que ‘a natureza das comunicações guarda sempre relação com a natureza do espírito e traz cunho da sua elevação, ou da sua inferioridade, de seu saber, ou de sua ignorância’.

‘Mas, em igualdade de merecimento, do ponto de vista hierárquico, há nele incontestavelmente uma propensão para se ocupar de uma coisa preferentemente a outra’. Ele cita, por exemplo, os chamados espíritos batedores, que não ‘saem das manifestações físicas’. Em contrapartida, ‘as comunicações inteligentes’, de espíritos médicos, sábios, poetas e músicos.

Instrumento

Em outras palavras, o espírito vê no médium um instrumento a ser utilizado para passar a sua mensagem. ‘Instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível e no qual descobre ele qualidades particulares que não podemos apreciar’.

Para efeito comparativo, Kardec cita caso de ‘músico muito hábil’ que ‘tem ao seu alcance diversos violinos, que todos, para o vulgo, são bons instrumentos, mas que são muito diferentes uns dos outros para o artista consumado, o qual o levam a escolher uns e a rejeitar outros, matizes que ele percebe por intuição, visto que não os pode definir’.

Preferência

Em conclusão: ‘o mesmo se dá com relação aos médiuns’. ‘Em igualdade de condições quantos às forças mediúnicas, o espírito preferirá um ou outro, conforme o gênero da comunicação que queira transmitir’.

‘Assim, por exemplo, indivíduos há que, como médiuns, escrevem admiráveis poesias, sendo certo que, em condições ordinárias, jamais puderam ou souberam fazer dois versos. Outros, ao contrário, que são poetas e que, como médiuns, nunca puderam escrever senão prosa, mau grado ao desejo que nutrem de escrever poesias’.

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