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Macumba pega?

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BLOG LETRA ESPÍRITAJackelline Furuti

Já é de grande conhecimento que a palavra “macumba” refere-se a um instrumento musical oriundo da África, portanto, quem toca a macumba, é macumbeiro, como o músico que toca piano, é o pianista.

Vulgarmente trazido para o que vamos tratar neste texto, a palavra “macumba” tem sido ligada, pelo senso comum, à prática de trabalhos espirituais e feitiços. Feitiços esses, normalmente e erroneamente relacionados à praticantes de religiões africanas ou de matriz africana.

Mas afinal, a chamada “macumba”, pega? A resposta vai depender da nossa sintonia.

Todo feitiço exige uma força mental que vibra como ondas elétricas, através de nossos pensamentos, seja ele em forma de prece, seja ele em forma de maldição. Entretanto, assim como um telefone, que só se consegue comunicação se atendermos a chamada, o feitiço só funciona se estivermos suscetível a ele.

De que maneira isto ocorre? Com a falta de oração e a invigilância de pensamentos ou atos. Estas duas atitudes são facilitam a nossa vulnerabilidade.

Sentimentos de baixa vibração como a mágoa, rancor, inveja, mentira, ira, desânimo, entre outros, tão negativos quanto, são alimentos para absorção de qualquer tipo de energia negativa. Estes sentimentos potencializam-se a medida que se atraem, por similaridade vibratória, espíritos de igual energia que utilizarão da nossa condição de encarnados para atingir seus objetivos, seja ele, prejudicar a parentes, amigos, e, com certeza, independente do foco, prejudicarão quem tiver servido de instrumento.

A partir dessa deficiência, todo e qualquer tipo de feitiço pode atingir o seu objetivo. Eles podem ser feitos de diversas maneiras; com o uso de forças energéticas animais, minerais e/ou vegetais, mas sempre pela força do pensamento. O que move tudo, na verdade, é o pensamento.

Existem maldições que sequer são expressas em palavras e tem poderes imensuráveis de destruição. Mas novamente destacamos: vai depender do fortalecimento e vigia do receptor o resultado de tal ato. Repetimos: tudo é sintonia, é pensamento.

Desmistificamos aqui a crença de que “macumba” é coisa de “macumbeiro” (Umbandista, Candomblecista, dentre outras religiões com influência Africana). Na verdade, a energia negativa é atitude de pessoas que necessitam de muita ajuda e conscientização mental, moral e espiritual.

macumba

O Candomblé cultua seus Orixás e respeita a ancestralidade, e, quando levado isso em conta e a sério, orienta seus adeptos sempre pelo caminho do bem. A Umbanda trazida em uma sessão Espírita, através do médium Zélio Fernandino de Morais, pelo Espírito do Caboclo das Sete Encruzilhadas, atua justamente para a quebra desses feitiços de forma totalmente gratuita, praticada com o incentivo do fortalecimento da fé raciocinada, a prática da caridade, conscientizando-nos de que tudo o que que plantamos, colhemos. E o amor dessas religiões que as assemelham, acabam tornando-se poderosas ferramentas de reversão desses tais “feitiços”, trabalhando arduamente, cada uma a seu modo mas com um mesmo objetivo: conscientização espiritual, moral e a caridade na sua mais sublime essência.

Trazemos neste artigo uma realidade: Tudo o que você pensa e vibra influencia a sua vida. Seja de forma positiva ou negativa.

Entretanto, temos o que chamamos de Justiça Divina. Para tudo o que fazemos, teremos um retorno, seja para o bem, seja para o mal. Não necessariamente na “mesma moeda”, mas certamente, na medida equivalente ao necessário para o teu aprimoramento evolutivo.

Existe um outro tipo não tão raro de feitiço, mas um dos mais perigosos: o autofeitiço, o qual a própria pessoa afogada no seu ego, orgulho e vaidade, se coloca em posição de vítima por julgar ser digna dos piores sentimentos de inveja e cobiça de terceiros. Ela aceita para si uma maldição que sequer foi feita e aproveita-se deste subterfúgio pra justificar seus insucessos. O individuo então se afoga na própria negatividade e traz para si, cada vez mais energias semelhantes, tornando o caso ainda mais complexo.

Esse seguramente é o pior feitiço, pois ele só se dissipa quando a própria pessoa se conscientiza da necessidade de melhoria íntima e põe em prática.

Para evitar todo e qualquer tipo de feitiço, se cerque de bons pensamentos, inicie o quanto antes a reforma íntima, mantenha uma rotina prazerosa de prece, ocupe sua cabeça trabalhando em favor do bem. A humildade no seu mais puro teor é mais forte do que qualquer feitiço que for direcionado até você e fará movimento de boomerang atingindo em forma de ensinamento, o remetente que necessita de lapidações e aprendizado.

E quando encontrar uma macumba por aí, não tenha medo, dance ao som que este lindo instrumento emite através do dom divino que o macumbeiro tem.

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