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Visão do Espiritismo sobre o apego após a morte

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Cada um tem uma maneira diferente de viver o luto, mas para todos é um profundo momento de reflexão. Em outras palavras: quando precisamos, mais do que nunca, colocar a nossa fé em prática para seguir a caminhada aqui na Terra. Por isso, o Espiritismo é uma das vertentes de pensamento mais estudadas acerca do tema, que parece infinito, passando pelo apego que temos com quem partiu e também do materialismo de alguns que fizeram a passagem.

Visão do Espiritismo sobre o apego do espírito após a morte do corpo físico

Allan Kardec cita que os que mais viveram ‘do corpo que do espírito, e para o qual a vida espiritual nada significa, nem sequer lhe toca o pensamento, tudo contribui para estreitar os laços materiais. E, quando a morte se aproxima, o desprendimento […] demanda contínuos esforços’.

Ainda no livro ‘O Céu e Inferno’, cita: ‘convulsões da agonia são indícios da luta do espírito, que às vezes procura romper os elos resistentes, e outras se garra ao corpo do qual uma forma irresistível o arrebata com violência, molécula a molécula’.

Quanto tempo para doar os objetos

A decisão deve ser familiar, mas é preciso compreender que passados alguns meses, o ambiente precisa ser remodelado. Não se trata de maneira alguma de esquecimento, mas de ressignificar o ente querido.

Ou seja, uma manifestação concreta que ele segue habitando em nós, no dia a dia, de outra maneira. Afinal, os espíritos não precisam de objetos, embora podemos manter alguns, em recordação.

Alimentar o apego, segundo o Espiritismo

Quem faz a passagem, nos conta a literatura espírita, pode enfrentar dificuldades não apenas se irmão for apegado à matéria, mas também ‘segurarmos’ o ente querido com lamento excessivo. 

Em conclusão, a palavra ressignificar é a que responde esse tema. Pois com essa atitude, passamos a considerar a nova morada de quem tanto amamos. E como ele continua vivo – principalmente no coração – em nosso dia a dia. Aceitando a passagem e que a vida tem infinitas maneiras de existir. Passamos a enxergar mais do que uma ou outra quando abrimos nosso coração ao conhecimento universal e espiritual em busca justamente da nossa essência, o elo direto com Deus.

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