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Transtorno bipolar e mediunidade. O que você precisa saber

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transtorno bipolar e mediunidade

Existe alguma relação de transtorno bipolar com mediunidade? Afinal, apesar de um paciente ter esse diagnóstico ele também pode ter mediunidade?

Transtorno bipolar e mediunidade. O que você precisa saber

De acordo com psiquiatra João Lourenço Navajas, em entrevista à TV Mundo Maior, é muito comum o médium ter oscilações de humor. ‘E dependendo se ele está com uma mediunidade educada ou não, essa oscilação pode ser tornar muito próximo do patológico’.

‘Às vezes as pessoas que têm realmente o transtorno de humor, que hoje é chamado de bipolaridade, fica achando que isso é mediunidade’. Ou seja, o transtorno de humor precisa ser descartado mediante análise do histórico da pessoa, ‘com, sem ou apesar da mediunidade que ela tenha’.

Agravante

‘Se tiver os dois pode ser um agravante ou melhor, já que a pessoa tem a convicção religiosa’. Em outras palavras, ‘tem práticas do Evangelho, tem a educação mediúnica. Então provavelmente as oscilações do humor dela não vão ser tão intensas, tão frequentes’.

Resultado, ainda de acordo com João Lourenço, ‘dada a uma certa proteção, tanto espiritual dos mentores, como da própria energia dela em termos de evangelização’.

Oscilações

Em conclusão: ‘se tiver oscilação, vai ser só o da carne. Não vai ser causada por problemas psicológicos ou sociais e muito menos por problemas espirituais. Por isso que tem dentro da visão sistêmica da psiquiatria o biológico, psicológico, social, espiritual’.

Por isso, precisam ser tratados em conjunto. ‘E aí é claro, mesmo uma pessoa tendo o transtorno bipolar de verdade, ela pode se beneficiar da assistência espiritual. E talvez ela não seja indicada para fazer trabalhos mediúnicos. Mas tudo vai depender do quadro clínico que ela tenha’.

Intercâmbio e transtorno bipolar

‘Às vezes ela até melhora participando do intercâmbio mediúnico, mas isso tem que ser observado bem de perto. Para ver de isso não vai ser um agravante. Porque ela precisa primeiro estar minimamente estabilizada para poder começar a estudar e talvez desenvolver’.

Em outras palavras, existem momentos que estamos unicamente precisando de ajuda. Até as pessoas que consideramos mais evoluídas passaram por uma fase semelhante. Quando a humildade passa a ser um chamamento. Despertar e cura, ao mesmo tempo. Para preparar para a missão verdadeira. Que está mais à frente.

Assim, compreendendo o nosso tempo, chegaremos onde não apenas almejamos. Mas até o espaço-tempo que nosso espírito pulsa. Encontrando a vibração curativa. Ou seja, realizando o bom combate com a dor. Aprendendo com ela de maneira serena.

E esse reconhecimento da própria condição se torna em poder transformador. Sem forçar. Apenas deixando fluir, sendo, no momento oportuno, capaz de ser agente capaz de despertar o caminhar do irmão.

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