Sobre um familiar ser espírito protetor

Um familiar que desencarnou pode ser um espírito protetor? O que o Espiritismo nos convida a refletir sobre a evolução e o papel dos entes queridos que estão em outro plano? Eles estão em caminhada evolutiva ou são capazes de nos amparar, da mesma maneira que faziam enquanto encarnados?

Sobre um familiar ser espírito guardião, de acordo com o Espiritismo

Em ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo‘, Allan Kardec observa que ‘além do anjo guardião, que é sempre um espírito superior, temos espíritos protetores que, embora menos elevados, não são menos bons’.

Podem ser amigos, parentes ou ‘até pessoas que não conhecemos na existência atual’. Ou seja, espíritos com quem possuímos afinidades, mesmo que desconhecidas. Pode ser no campo familiar ou profissional, com inspiração e intuição capazes de auxiliar não apenas nós mesmos.

Conselhos

‘Eles nos assistem com seus conselhos e, não raro, intervendo nos atos da nossa vida. Deus, em o nosso anjo da guarda, nos deu um guia principal e superior e, nos espíritos protetores e familiares, guias secundários’.

Mas nem sempre teremos um familiar (ao menos conhecido, dessa encarnação) nos auxiliando de modo tão direto e frequente. Pois todos estão em processo evolutivo. Caso já desenvolvido, esse amparo vai acontecer de maneira mais sólida, embora diariamente somos lembrados por eles da mesma forma que nos recordamos deles, trocando e doando pensamentos e energia.

Comprometimento com a humanidade

Em conclusão: somos seres interconectados e responsáveis pela evolução da humanidade. Portanto, esse comprometimento vai além dos nossos sonhos. Pois tudo que é eterno será algo imaterial e capaz de curar feridas, através do exercício do perdão.

Abrir essa consciência é o início da caminhada do autoconhecimento. Em seguida, a serenidade passa a ser uma constante para clarear os pensamentos em busca das melhores decisões, renovando atitudes e pensamentos que nos impedem de evoluir.