Sobre o trabalhador espírita se afastar enquanto doente

E quando o trabalhador espírita está doente, ele precisa se afastar do atendimento fraterno? Em quais casos realmente não é possível exercer a mediunidade?

Sobre o trabalhador espírita se afastar enquanto doente

De acordo com Celina Sobral, do quadro ‘De Coração para Coração’, da TV Mundo Maior, ‘depende do tipo de doença que aquele trabalhador está sofrendo, está passando’ . Ela cita como exemplo de casos necessários de afastamento as enfermidades que envolvem a mente e também as que prejudicam a força física do médium.

‘Mas muitas vezes, o trabalhador adoece por conta de estar sendo testado, sendo cutucado por outros espíritos’. Ou seja, obsessores que tentam ‘desestimular ou não querem que façam tal tarefa’. Por isso, a necessidade de ‘estar firma na prece, na oração, no sentimento do bem, de querer realmente auxiliar com maturidade, com responsabilidade, com comprometimento’.

Disciplina

Celina Sobral compara com um trabalho comum que desempenhamos. Ou seja, precisamos de disciplina, não indo apenas quando der, quando quiser. ‘Nós precisamos também dos nossos desafios e dos nossos vencimentos de situações em cima da nossa mente e do nosso sentimento’.

‘Não é porque qualquer coisinha está acontecendo, ou porque apareceu uma festa maravilhosa, que vamos deixar de assumir o compromisso que me responsabilizei com outros. Com pessoas que esperam o nosso trabalho e a nossa doação’.

Comunicação

Em conclusão: importante manter o diálogo sempre aberto com o dirigente da casa espírita. Ou seja, comunicando a condição interior para que uma decisão seja tomada, inclusive com a participação da equipe espiritual.

Dessa forma, o tarefeiro pode ser auxiliado e até orientado. Dando oportunidade para encontrar a cura e permitindo que outros trabalhadores da Casa ocupem sua função. Pois a Espiritualidade nunca deixa de utilizar as mais diferentes situações para o aprendizado de todos envolvidos: repouso para uns, desafios para outros.