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Sobre deixar para fazer o bem depois da morte

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Afinal, o bem que deixamos de fazer encarnado tem o mesmo valor se praticado após a morte do corpo físico? A resposta de São Luís é lacônica, trazendo nossa consciência para a necessidade da vivência do hoje em plenitude.

Sobre deixar para fazer o bem depois da morte

De acordo com dissertação moral ditada por São Luís à médium Ermance Dufaux, entre 19 e 26 de janeiro de 1858, publicada pela Revista Espírita, ‘o bem vale o que custa’.

Na pergunta ‘aquele que em vida não empregou de maneira útil a fortuna, encontra alívio em fazer o bem após a morte, pelo destino que lhe dá?’. A resposta: ‘Não; o bem vale o que custa’.

O bem sem troca

Em outras palavras, a Doutrina Espírita nos ensina a praticar o bem (caridade) sem desejar nada em troca. Sim, pois nossa ‘salvação’ está ligada às nossas atitudes, que balizam nossa vibração. E é nossa vibração que indica o caminho no plano espiritual.

Assim, podemos ter a certeza que o Umbral está em nós. Qualquer parada em zonas inferiores após o desencarne é de nossa inteira responsabilidade, sem qualquer julgamento. Ou seja, depende unicamente da forma que agimos na Terra, o ensinamento que nosso espírito foi capaz de adquirir: luz ou trevas.

Extremos

Mas não podemos nos ater a extremos. Afinal, a maioria de nós pratica o bem, entretanto poderia praticar mais, da mesma maneira temos nossa cota de boas ações que serão levadas em conta (que trouxe luz ao nosso espírito).

Após a morte devemos continuar fazendo o bem, porém devemos nos ater ao tempo perdido aqui na Terra. Quantas vezes deixamos de praticar o bem por preguiça ou a um estado de prostração? Há uma autocobrança – em determinado momento da trajetória – do espírito por aquilo que acabou não fazendo ou praticando.

Foto: David Werbrouck/Unsplash

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