Sobre a mediunidade depender da moral, segundo o Espiritismo

De acordo com o Espiritismo, a mediunidade depende da moral? A faculdade é exercida apenas para o bem ou existem irmãos que a usam para a prática do mal?

Sobre a mediunidade depender da moral, segundo o Espiritismo

Em ‘O Livro dos Médiuns‘, Allan Kardec ressalta que a mediunidade não ‘guarda relação com o desenvolvimento moral’. Pois ‘ a faculdade propriamente não se dá com o seu uso, que pode ser bom, ou mau, conforme as qualidades do médium’.

Em outras palavras, usamos de acordo com nossa vibração. Por isso, existem sim médiuns altamente capacitados que exercem a faculdade para a prática do mal. Resultado do livre-arbítrio, algo que, na visão espírita, nem Deus interfere.

Afinidade

Além do nosso anjo da guarda, estamos em contato diariamente com espíritos afins, não necessariamente familiares. Afinal, estamos na Terra em busca de uma missão especial. E irmãos que possuem a mesma vibração daquela missão, irá nos intuir e influenciar.

Desde o filho que precisa de um amparo psicológico para cuidar da mãe enferma, até encarnados responsáveis por grandes transformações na humanidade. Cada ser tem um valor igual perante o todo, mas cada um tem sua função e sua missão específicas. Ou seja, uns mais adiantados, outros nem tanto.

Reunião de desobsessão

Mas existe uma exceção: médiuns bem preparados, no caso exercendo o bem, podem incorporar irmãos de baixa vibração. Pois estão em auxílio de espíritos, selecionados pela equipe espiritual da casa espírita, para terem o choque com a matéria e serem orientados sobre sua nova condição.

Em conclusão: quando a mediunidade é usada para ganhos particulares, estamos atraindo espíritos com pouca ou nenhuma luz. Logo, estamos nos afastando dos benfeitores espirituais, que podem nos fortalecer na caminhada terrena diante todo tipo de desafio. Portanto, nossa sintonia que vai ditar o ritmo energético da nossa caminhada.