ARTIGOS
Reencontro com a mãe no plano espiritual
TV MUNDO MAIOR | Letícia Lopes
Com a aproximação da data de desencarnação de Chico Xavier, a TV Mundo Maior publica alguns trechos resumidos de grandes obras do médium; o capítulo de hoje será sobre o livro “Nosso Lar”, de André Luiz: a visita materna
Uma das pessoas que mais nos conforta na vida terrena é a nossa mãe. Primeiramente, é ela que nos conhece no âmbito íntimo e profundo das nossas atitudes e palavras. Esse laço visceral entre mãe e filho, formado durante a encarnação neste mundo de provas e expiações, persiste no mundo espiritual, segundo André Luiz, por Chico Xavier.
É no livro “Nosso Lar” – colônia espiritual de nome homônimo da obra – que André Luiz fala da sua experiência de ter visto a mãe após o desencarne. Segundo ele, sua mãe era uma mulher alegre e de olhos brilhantes.
No mundo espiritual, ela manteve essa fisionomia branda e calma, assim como tinha na terra. Desta forma, num dia fatídico de trabalhos na colônia espiritual, André Luiz reencontra sua mãe.
O reencontro de júbilo
Júbilo e uma alegria indescritível ascenderam no coração de André Luiz ao avistar sua querida mãezinha de braços estendidos na porta de seu apartamento.
“Filho! Meu filho! Vem a mim, querido meu!”
Seus olhos se encheram de lágrimas. Porém, não eram de tristeza e, sim, de alegria renovada por saber que sua progenitora se encontrava ali, diante dele, radiante e bela. Assim, o amor de revê-la fez seu coração transbordar de felicidade.
Como ainda estava se recuperando das fragilidades sua vida terrena, André Luiz se emocionou a ponto de “castigar seu coração”. Desta forma, se lembrou das múltiplas encarnações pelas quais já havia passado; e até das lamentações. Assim, é natural que as lembranças terrenas voltem diante de uma emoção tão grande!
A sabedoria de sua mãe verbalizou-se, em síntese, nestas belas frases:
“Nossa dor, portanto, não nos edifica pelos prantos que vertemos […], mas pela porta e luz que nos oferece ao espírito, a fim de sermos mais compreensivos e mais humanos […]. Se é possível aproveitar estes minutos rápidos, em expansões de amor, porque desviá-los para a sombra das lamentações? Amemo-nos, agora, com o grande e sagrado amor divino”, disse sua querida mãe.