Chico Xavier
Francisco Cândido Xavier, mas eternamente Chico Xavier. Natural de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte, consolidou sua missão junto ao Espiritismo e à caridade, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Expoente em matéria de doação e amor, um dos médiuns mais conhecidos do mundo, viveu o Evangelho em sua plenitude.
Quem foi Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier
Autor de centenas de obras (publicou 420 livros), consolou milhares de mães através de cartas de entes queridos, principalmente filhos que partiram ‘antes da hora’. Mais do que carisma: quem o conheceu pessoalmente não apenas facilmente se emocionava pela sua energia, mas também sentia cheiro de rosas em suas mãos, entre outras percepções que indicavam a companhia de seres de luz.
De 2 de abril de 1920 ao 30 de junho de 2002 (dizia que iria desencarnar quando o Brasil estivesse muito feliz – foi exatamente quando a Seleção conquistava o pentacampeonato da Copa do Mundo), deixou mais do que conhecimento ditado pelos espíritos. Em cada pessoa que encontro, ou mesmo se correspondeu através de cartas, deixou sensações únicas de fé, benevolência e amor. Doses que claramente vinham da Espiritualidade Maior.
A infância do médium
Chico Xavier perdeu a mãe (Maria João de Deus) quando tinha 5 anos, sendo criado pela madrinha Rita de Cássia, de quem era alvo de maus-tratos. Ainda no leito de morte, a criança teria ouvido da mãe que nunca iria deixá-lo.
E de fato: seu espírito aparecia com frequência, oferecendo carinho e consolo, muitas vezes ao pé de bananeira, no quintal de casa. Dizia que um anjo viria cuidar dele. Era sua nova madrasta, Cidália, companheira do pai, João Cândido Xavier.
Seus 420 livros
Mais de 50 milhões de exemplares vendidos, em dezenas de idiomas, com toda a renda doada para instituições assistenciais. Um conhecimento espiritual único, que agora é difundido de maneira diluída pelas redes sociais. Quantas frases com conteúdo assertivo, quantas palestras, pensamentos, ensinamentos hoje estão difundidos… ressignificando dores de quem está em busca de respostas para a vida e da própria vida. Dos livros para o celular.
Seu exemplo, de viver realmente o Evangelho de Jesus, é reconhecido até mesmo por praticantes de religiões que não acreditam na reencarnação ou em outros preceitos do Espiritismo.