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Porque podemos ser enganados por um espírito

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Afinal, por que um médium pode ser enganado por um espírito mentiroso? De acordo com o Espiritismo, o que ainda falta a esse médium para compreender esse processo de possível fascinação?

Porque podemos ser enganados por um espírito

Allan Kardec, em ‘O Livro dos Médiuns‘ (1861), ressalta que ‘ninguém está obsidiado pelo simples fato de ser enganado por um espírito mentiroso’. Em outras palavras, ‘o melhor médium se acha exposto a isso, sobretudo, no começo, quando ainda lhe falta a experiência necessária, do mesmo modo que, entre nós homens, os mais honestos podem ser enganados por velhacos’.

‘Pode-se, pois, ser enganado, sem estar obsidiado’. Pois ‘a obsessão consiste na tenacidade de um espírito, do qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua’. Portanto, no caso da obsessão simples, ‘o médium sabe muito bem que se acha presa de um espírito mentiroso e este não se disfarça’. Ou seja, algo até certo ponto, perceptível. Quando o médium em equilíbrio consegue facilmente identificar.

Vaidade

No processo de mediunidade em desequilíbrio, algo natural na caminhada de autoconhecimento, o médium pode, talvez por vaidade, acreditar que tem ‘poderes’. Assim, acaba atraindo irmãos de baixa vibração. Que dizem ser um espírito de luz. Mas que com o tempo entram em contradição. A própria vibração acusa.

Por isso, a necessidade de praticar a mediunidade em uma casa espírita. Assim, terá a proteção da equipe espiritual e do ambiente preparado para o trabalho. Sem contar a prática da humildade, imprescindível para exercermos esse trabalho ao próximo. Pois a mediunidade é uma ferramenta de auxílio à evolução da humanidade. E esse conhecimento irá ajudar em nossas questões interiores. Mas não exclusivamente para isso. Somos parte do processo.

Fascinação

Em conclusão: quando usamos a nossa mediunidade de maneira imprudente, sem a Reforma Íntima, podemos facilmente cair em fascinação. Em outras palavras, quando estamos sendo verdadeiras marionetes de irmãos em desequilíbrio.

Assim, abrindo campo para a obsessão estar presente em nosso dia a dia, afetando todas as áreas da nossa vida. Chegando ao ponto de termos que cessar a mediunidade até nos reequilibrar. Para somente depois sermos novamente ferramentas confiáveis para os espíritos evoluídos. Ou seja, estar em sintonia alta. Estudar, buscar o autoconhecimento. Realizar o Evangelho no Lar. Apenas seguindo esse caminho de disciplina iremos preservar o equilíbrio. Em consequência, novamente atraindo os irmãos que precisam passar uma mensagem.

Eventualmente teremos variações em nossa vibração. Perfeitamente natural, afinal estamos na Terra, vivendo questões densas. Entretanto, já sabendo isso, precisamos ter mecanismos de proteção e rápida elevação energética. Por exemplo: leitura edificante, a prática do silêncio e prece. Se possível, local de recolhimento, nos conectando com a Espiritualidade Maior.

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