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Porque a mediunidade não depende da moral, segundo o Espiritismo
De acordo com o Espiritismo, a mediunidade não depende da moral do médium. Ou seja, para alcançar algum desejo material, alguns irmãos usam a faculdade para praticar o mal. Mas o que Allan Kardec tem a dizer sobre esse tipo de contato com entidades que ainda precisam de luz e estão ligadas a questões materiais? De que maneira podemos identificar quando a comunicação com o plano espiritual é verdadeira? O que o livre-arbítrio nos ensina diante da dependência da Espiritualidade? Todas as decisões cabem a nós? Como teremos a sabedoria interior para seguir adiante?
Mediunidade não depende da moral do médium
Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec narra que a mediunidade está presente de alguma maneira em cada um. Ela expande de acordo com os estudos. Só que nem sempre quem já tem o dom bem desenvolvido, utiliza-o para a prática do bem. ‘Pode ser bom ou mau, conforme as qualidades do médium’, revela o livro.
Em outras palavras, encontraremos no plano espiritual a companhia de irmãos na mesma faixa de vibração. E, infelizmente, quem busca resolver questões materiais e ligadas a sentimentos menores, passa a ser acompanhado por entidades com a mesma sintonia. Por isso, mesmo que possamos estar isolados com relação a amigos encarnados, estaremos em má companhia espiritual.
Sempre gratuita
Sempre deve ser gratuita. Se acaso envolver dinheiro, os bons espíritos não vão auxiliar naquela causa. Que também precisa estar ligada à Saúde física, mental e espiritual.
Com o fim de termos a força necessária para enfrentar os desafios diários. Caso contrário, seria como um professor fazendo a prova para o aluno. De fato, temos barreiras materiais. Serão superadas pela nossa força de vontade. E não simplesmente tiradas da nossa frente por Deus, pois ele estaria interferindo em nosso livre-arbítrio.
Conhecimento para tomada de decisões
Nada erra de endereço, mesmo que tal acontecimento que nos aflige não pareça ter relação com a nossa vida e atitudes. Podem ser questões de vidas passadas. Provocando a situação necessária para a nossa transformação. Por exemplo: sofrer um acidente de carro provocado por um desconhecido.
Em conclusão, juntamente com a força da nossa oração e fé, e um pouco de mediunidade, conexão com nosso anjo da guarda, e estudo sobre o que acreditamos, prosseguimos. Assim, espírita ou não, terá condições de tomar as melhores decisões. O livre-arbítrio é inviolável. Por isso, o peso dos acontecimentos precisa nos ensinar.