ARTIGOS
Obsessão da alma: a falta de cuidado da família
Somos responsáveis pelas nossas escolhas. Logo, pela nossa sintonia, o que atraímos ou repelimos em nossa caminhada diária. Isso vale para as questões materiais, mas também no campo espiritual. E quando um familiar ‘cai’, muitas famílias ao invés de estender a mão, colocam mais um carga de culpa nas costas de quem precisa passar a enxergar a vida de outra maneira.
A falta de cuidado da família com a pessoa em processo de obsessão
No livro ‘O resgate de uma alma’, Richard Simonetti cita no próprio prefácio que toda família se mobiliza caso um integrante seja sequestrado. Mas quando quem detém o ente querido é invisível, ‘a reação é sempre de revolta e indignação, não contra os criminosos; volta-se a própria família contra o sequestrado, situando-o por irresponsável e desatinado’.
Em outras palavras, colocamos todo o peso da culpa no familiar, que naquele momento precisa da nossa ajuda. Não se trata de ‘passar a mão na cabeça’, mas estar ao lado para trilhar um novo caminho.
Escolhas erradas
Por pior que tenha sido as escolhas em particular de um familiar, nos cabe estender a mão, nos ensina o Espiritismo. Afinal, todos nós já erramos em algum momento da vida e continuar errando nunca será a solução.
No caso de uma obsessão espiritual, que pode ter encontrado brecha em um processo depressivo, por exemplo, o amparo é fundamental. Pois dificilmente a pessoa terá capacidade de enxergar a situação em todas as suas formas: material, mental e espiritual.
Psicologia e Espiritualidade
Cada vez mais os profissionais de saúde alertam seus pacientes para o autoconhecimento, independente da religião ou crença. Em conclusão: fazendo com que passamos a pensar de maneira macro, abrangendo a leveza da alma.
Quando nos sintonizamos com irmãos em desequilíbrio, a cura está em mudar essa frequência. Nessas horas, a mão amiga é capaz de nos tirar do quarto escuro dos pensamentos e influências negativas. Em seguida, passamos a ter mais autonomia e consciência dos passos curativos.