Obsessão: a atuação das sombras em nós

A maneira que a obsessão ocorre é um dos assuntos mais debatidos pelo Espiritismo. Afinal, por maior que seja a influência espiritual negativa por algo não resolvido do passado, ela tem efeito sobre qualquer pessoa na mesma intensidade?

Obsessão e a atuação das sombras em nós

No livro ‘O resgate de uma alma‘, Richard Simonetti observa que ‘processos de influência espiritual não são unilaterais’. Ou seja, ‘ninguém é constrangido a beber, a roubar, a matar, a desenvolver atitudes antissociais ou comprometer-se no roubo ou na intriga’.

Em outras palavras, ‘as pessoas simplesmente rendem-se às sugestões das sombras’. Assim, o canal para o início da obsessão tem início daqui para lá e não ao contrário, embora possa existir esse objetivo por parte de desencarnados.

Estamos em uma escola

Sendo a Terra a maior de todas as escolas, logo podemos concluir que não estamos à passeio. Nosso espírito, enquanto na matéria, tem condições de evoluir mais rapidamente do que apenas desempenhando uma função no mundo espiritual.

Portanto, se empenhar no desenvolvimento pessoal, em todos os aspectos, é curar feridas que nos machucam há tempos – assim, afastar os obsessores. E isso ocorre quando nos reconhecemos interconectados, principalmente cientes da responsabilidade que temos com nossos familiares, por exemplo.

Expansão da consciência

Em uma sociedade em que somos instigados a competir e comprar até o que não necessitamos, a expansão da consciência espiritual se torna mais difícil. Pois passamos, até de maneira inconsciente, não pensarmos de maneira fraterna.

Em conclusão: podemos buscar o chamado sucesso, ter o conforto e realizar nossos sonhos, inclusive materiais. Mas jamais esquecendo a essência da vida: nos reconhecer como aprendizes, que muitas vezes renuncia e se doa para auxiliar na evolução do outro, começando por quem já fez isso por nós. Na maioria dos casos, alguém da família, pois nascemos no seio em que concentra nossas principais missões.