O que é a obsessão, de acordo com o espírito Joanna de Ângelis

Na visão espírita, ser ‘vítima’ de uma obsessão depende muito mais de como lidamos com a situação. Afinal, não importa a força, a questão mal resolvida do passado. Será através da nossa mudança de comportamento que não abriremos margem para qualquer tipo de ataque. A seguir, Joanna de Ângelis exemplifica o tema.

O que é a obsessão, segundo o espírito Joanna de Ângelis

No livro Obsessão e Desobsessão (Suely Caldas Schubert), o espírito Joanna de Ângelis define a obsessão como uma ‘cela pessoal, onde grande maioria se mantém sem lutar por sua libertação, acomodada aos vícios, cristalizada nos erros’.

Em outras palavras, criamos a nossa própria prisão. E ela ocorre justamente onde pode paralisar todas as camadas do ser: a mente. Por isso, a cada dia uma limpeza a nível de pensamentos é mais do que fundamental.

Milhares de pensamentos

Nem quando dormimos paramos de pensar. Ou seja, nossa mente está em constante atividade e ao longo dos milhares pensamentos do dia, um ou outro pode nos aprisionar. De fato, temos a escolha de deixar passar, de confronta-lo com outros pensamentos bons.

Mas nem sempre é tão simples. Temos traumas, medos, questões do passado que voltam à tona. Assim, cada pensamento aterrorizante que não somos capaz de dissolver, precisa ser estudado. Devemos buscar, de preferência com ajuda de um profissional, a essência. Para compreender porque tanto nos machuca.

Ainda assim podemos escolher

Mas a mensagem que gostaríamos de deixar nesse artigo é que não custa nada tentar escolher. Ou seja, o que fazer com um papel com uma mensagem negativa que você recebe na rua? Joga fora? Dobra e coloca na mochila?

Em outras palavras, por mais duro que seja o peso do pensamento, ainda assim podemos escolher o que fazer com eles. Se ainda não somos capazes de simplesmente descartá-lo, que saibamos que ele não é definitivo e muitas vezes nem será verdadeiro. E que podemos dissolvê-lo com conhecimento, principalmente autoconhecimento.