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Henry, 5 anos: uma visão espírita sobre o caso que chocou o Brasil

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Mais um episódio com repercussão nacional, envolvendo a morte de uma criança, causa comoção no Brasil. Recebemos inúmeros questionamentos sobre qual poderia ser um olhar espírita sobre o caso do menino Henry, que teria sido morto pelo padrasto (Dr. Jairinho) e a mãe (Monique Medeiros) tinha conhecimento dos recorrentes maus tratos a criança. Isso seria um resgate de Henry? Ele realmente precisava passar por tudo isso? A seguir, o que podemos refletir sem julgar, seguindo a orientação do Espiritismo.

Visão espírita do caso Henry

Não podemos dizer que se passamos por tal coisa isso é porque provocamos aquela situação em uma vida passada. A reencarnação e o processo de resgate para cura de feridas do passado não é algo simples assim. Ou seja, inúmeros fatores podem contribuir para a vivência do menino Henry com essa mãe e esse padrasto neste momento da encarnação.

Mas por se tratar de uma criança, que ainda passava pelo seu processo de encarnação (que se completa aos 7 anos), possivelmente é um espírito iluminado que veio auxiliar principalmente na evolução da mãe. Ou seja, em muitas ocasiões irmãos em Cristo, que tanto nos ama, aceita retornar sabendo que vai ter uma enorme dificuldade para nos ajudar e sabendo que tem grandes chances de não alcançar o objetivo. Assim, o espírito de Henry sabia da possibilidade de desencarne e não sofreu, sendo acolhido de maneira imediata pela Espiritualidade.

Ninguém nasce com o ‘destino’ de matar

Completando o raciocínio anterior, o padrasto não nasceu com o ‘destino’ de matar o menino Henry. Nasceu para se curar de questões do passado e acabou acumulando mais karma diante dos fatos narrados pelas autoridades policiais.

A omissão da mãe diante da situação também se equivale a um triste acúmulo de karma ao negar proteção a quem deveria amar e que possivelmente retornou à Terra justamente para ajuda-la nesse processo de cura.

Nos cabe orar para todos os envolvidos

É interessante buscar analisar questões cotidianas com o aprendizado que a obra de Allan Kardec já nos contou, mas precisamos evitar o julgamento. Em outras palavras, não é possível compreendermos o histórico de cada um desses espíritos ao longo de milhares de anos.

Em conclusão, não é o momento de questionarmos onde está Deus neste momento. Pois o livre-arbítrio é nos dado, juntamente com a vida eterna, justamente para passarmos exatamente o que temos necessidade para a nossa evolução. Em outras palavras, nada a mais ou a menos. Embora essas palavras podem parecer muito duras, no amor da Doutrina Espírita elas se tornam compreensivas ao coração que se permite e passa a compreender a Justiça na eternidade e não apenas analisando esse curto espaço de tempo na Terra. Assim, vivendo a essência do espírito.

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