ARTIGOS
Entendimento diante dos desafios, segundo Chico Xavier
Se desejas integrar a fileira dos redentores do mundo, através da palavra escorreita e dos gestos brilhantes, não te esqueças da caridade ao próximo que se encontra mais próximo de ti.
Não esperes pelos quadros públicos de sofrimento para começar.
Recorda a casa em que nascestes, a oficina em que trabalhas, a instituição de fé religiosa a que te afeiçoas, a rua em transitas…
A caridade é uma bênção que cabe em toda parte e que pode exteriorizar-se do vaso de teu coração incessantemente.
Para teus pais: é respeito e carinho.
Para teu esposo: é renúncia e bondade.
Para tua companheira: é proteção e ternura.
Para teus filhos: é auxilio e entendimento.
Para teus irmãos: é concurso fraterno em todos os instantes.
Para o teu parente transviado: é socorro e cooperação.
Para o teu superior: é reverência e boa vontade.
Para o teu subalterno: é ajuda e orientação.
Para os associados de ideal ou de crença: é solidariedade.
Para o visitante que cultiva a maledicência: é tolerância e esclarecimento sem alarde.
Para quem te insulta: é o silêncio.
Para quem te persegue: é a oração.
Para quem te calunia: é o esquecimento.
Para quem não te compreende: é amparo maior.
Para quem te despreza: é a compaixão que não se queixa.
Para quem te fere: é o perdão incondicional.
Para teu amigo: é a sinceridade sem afetação.
Para teu adversário: é a generosidade sem limites.
Não olvides que a oportunidade de trabalhar é a maior caridade que nós mesmos estamos recebendo do Senhor e, desse modo procuremos ajudar a todos os que nos cercam, facilitando-lhes a tarefa individual.
Não aguardes uma torrente de ouro para exercitar a divina virtude.
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Encetemos o sublime trabalho, espalhando a boa palavra e a gentileza fraterna, com aqueles que nos rodeiam de perto. Ninguém auxiliará aos irmãos de longe, sem devotar-se ao soerguimento dos mais próximos.
Lembra-te, pois, daqueles que o Senhor te confiou na luta de cada dia e comecemos a plantação do amor imortal desde hoje.
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Marcas do Caminho. Lição nº 23. Página 74.
Mensagem recebida no Centro Espírita Luiz Gonzaga em Pedro Leopoldo em 16.02.1953.