Como são os ‘milagres’, segundo o Espiritismo

A fé não é espetáculo, não é competição entre crenças, mas sim um mecanismo direto que temos com Deus. As religiões tentam no esclarecer, mas mesmo assim o despertar é interior, como sempre frisa o Espiritismo. Os chamados ‘milagres’ acontecem de forma mais simples e sutil do que possamos imaginar.

Como são os ‘milagres’, de acordo com o Espiritismo

Em ‘O Livro dos Espíritos‘, Allan Kardec alerta para imaginação errada que temos de que os espíritos provocam ‘fenômenos extraordinários’. Ou seja, algo que se salta aos olhos, sobrenatural, incomum, que choca, causa publicidade e até sensacionalismo.

Em outras palavras, ocorre uma ação oculta, discreta, sem qualquer tipo de ação milagrosa, no sentido mais convencional do termo. ‘Assim, por exemplo, eles provocarão o encontro entre duas pessoas’.

Inspiração

Quantas vezes, após orar por uma questão de difícil solução, não estamos caminhando tranquilamente e aparece uma decisão mais clara em nossa mente? Dessa maneira, verdadeiramente, age a Espiritualidade, que não deseja publicidade e sim nos convocar para o autoconhecimento.

Afinal, as respostas sempre estão dentro de nós. O que nos falta é coragem, principalmente para errar. E tudo bem, desde que cada passo tenhamos a consciência tranquila na prática do bem universal.

Estamos sempre acompanhados

Muitas vezes nos falta a prece, a meditação, a reflexão que nos mude de sintonia. Aumentando essa frequência, estaremos facilitando a ajuda dos irmãos espirituais. Como se portas e janelas fossem, agora, abertas para as pessoas certas.

Mas nunca esquecendo o livre-arbítrio, algo que nem Deus interfere. Portanto, nos cabe buscar a clareza dos pensamentos, aceitar a tempestade dos sentimentos como aprendizado e compreender que toda decisão inclui perdas. Renovar, ressignificar e seguir. Sempre. Em conclusão: reconhecer nossa jornada aqui na Terra com o maior de todos os aprendizados e profundo processo de cura para o espírito em condição evolutiva.