ARTIGOS
Capacidade receptiva do médium, segundo o Espiritismo
O que o Espiritismo fala sobre a capacidade receptiva do médium? Afinal, como o desequilíbrio da vida do médium interfere na possibilidade dele ser uma ferramenta útil para a Espiritualidade?
Capacidade receptiva do médium, segundo o Espiritismo
No livro ‘No Mundo Maior‘, André Luiz, por meio da psicografia de Chico Xavier, observa que ‘em matéria de mediunismo, há tipos idênticos de faculdades, mas enorme desigualdade nos graus de capacidade receptiva, os quais variam infinitamente, como as pessoas’.
Em outras palavras, o médium precisa estar com a consciência aberta e em equilíbrio. Resultado de estudo, autoconhecimento e humildade. Assim, a Espiritualidade é capaz de usar a ferramenta da melhor maneira possível: de passar uma mensagem ou realizar um trabalho específico, como o passe.
Não falta trabalho
Em outras palavras: a Espiritualidade não quer que sejamos perfeitos. Pois estamos todos em uma caminhada evolutiva praticamente igual. O que realmente muda é a nossa intenção em cooperar para o coletivo.
As entidades mais elevadas, que nem se apresentam por nomes próprios para justamente evitar a vaidade, conseguem agir através de pessoas que conseguem, pela sua simplicidade, trilhar a Terra com uma pureza de coração indescritível.
Sintonia
‘O instrumento mediúnico é automaticamente desclassificado se não tem a felicidade de exibir absoluta harmonia com os desencarnados, no campo tríplice das forças mentais, perispirituais e fisiológicas’.
Em conclusão: se trata de uma conexão energética e mental. Por isso, muitas vezes temos dificuldade de sentir a ajuda espiritual quando estamos em desequilíbrio. Afinal, mesmo com a prece sincera, o desespero pode estar sobrepondo todo sentimento de esperança, de gratidão. Portanto, o equilíbrio do ser é fundamental para que a Espiritualidade encontre em nós ferramenta útil para a humanidade. E, para ajudar ao próximo, primeiro precisamos nos fortalecer, o que não quer dizer nos afastar de tudo e todos.