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As duas ferramentas para a sintonia mediúnica, segundo o Espiritismo

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O Espiritismo nos ensina que a comunicação com os irmãos desencarnados ocorre a nível mental. Mas o que é preciso para que esse contato ocorra? Quais mecanismos, técnicas e condições que a literatura de Allan Kardec nos aponta? Como a transmissão pode ser realizada da maneira mais fiel possível, sendo edificante para os dois mundos?

Quais as duas importantes ferramentas para o médium, de acordo com o Espiritismo

De acordo com o espírito André Luiz, existem duas ferramentas principais para a sintonia mediúnica: o pensamento e a vontade. Ainda no livro ‘Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita’, da Federação Espírita Brasileira (FEB), é citada a concentração como etapa determinante para o chamado ‘transe’.

Que nas palavras de Allan Kardec, em ‘O Livro dos Médiuns’, fenômeno que só ocorre com o ‘comando da entidade comunicante e a concordância do médium’.

Contato a nível mental

A chamada ‘incorporação’ não existe como é retratada no cinema. Ela ocorre a nível mental, ou seja, sem a ‘posse’ do corpo físico. Mas, com a vontade do médium, o intercâmbio mental é tão grande que o desencarnado se manifesta com reais características.

Mesmo durante a psicografia conhecida como mecânica (Chico Xavier a exercia), quando é possível transmitir a mesma caligrafia enquanto estava na Terra, o médium tem o controle de cessar a comunicação se for necessário por algum motivo. Um deles, por exemplo, se tratando de um espírito zombeteiro que precisa ser encaminhado e, em uma reunião séria, assim será.

Respeito e responsabilidade

O contato com o mundo espiritual nunca deve ser objeto de brincadeira ou feito para atender uma curiosidade. Podemos orar por quem partiu e amamos, mas mesmo assim precisamos estar com o coração aberto para que a comunicação ocorra no momento certo. Em outras palavras, de lá para cá.

Por quê? Pois precisamos imaginar o ente querido em um processo particular de recuperação. E esse contato, quando desejamos, geralmente é muito próximo a data da passagem, portanto a chance de não existir a comunicação é grande. 

Por fim, precisamos ir além nesse raciocínio: precisamos tomar as nossas próprias decisões. Em outras palavras, a Espiritualidade estaria interferindo em nosso livre-arbítrio se nos auxiliasse além de um amparo energético, de clareza de pensamentos. Se tratando de entes queridos, seria ainda mais grave: a evolução espiritual deles é incerta para que possam nos ajuda. E nossos pedidos podem atrapalhar a caminhada de quem amamos.

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