Talvez não mudemos o mundo, mas mudaremos a nós.
Talvez a Humanidade continue chorando, mas continuaremos sorrindo, porque todos temos lágrimas represadas em nosso coração.
Todos trazemos o âmago da alma aturdido pelas paixões, mas Cristo é o sublime e doce mel das nossas vidas.
Quando a solidão instalar-se em nosso íntimo, falando de abandono e tristeza, busca, alma querida, a oração ungida de amor para que te vincules a Jesus.
Quando a enfermidade corroer os tecidos do teu corpo, revigora a alma querida com a oração que lenifica todas as dores.
Quando as tempestades ameaçarem a tua existência, ceifando o que tens de melhor, refugia-te na oração e encontrarás abrigo.
Quando uma dor inominável penetrar no cerne do teu ser e ninguém te compreender os olhos tristes e o coração pejado de lágrimas, ajoelha-te e ora para que Jesus lenifique as tuas angústias.
A oração é a ponte entre o Eu propínquo e o Deus longínquo da Humanidade.
Orem sempre e sem cessar, filhos e filhas queridas, e então estarão preenchidas as lacunas e os vazios existenciais.
Somos convidados para preencher o vazio do mundo com a presença dAquele que é a vida da nossa vida e a luz do mundo entre nós.
Temos a honra de conhecer Jesus, que espera cumpramos com nosso dever.
Que não nos importem perseguições e pedrouços, agonias e testemunhos, porque Ele optou pela cruz sem dever nada e transformou-a em asas de sublimação…
As nossas cruzes, invisíveis, apelam para que saiamos do vale carnal e encontremos a plenitude.
Vamos, almas queridas, no rumo da imortalidade, da qual ninguém se evade, e, preparando-a desde hoje, tenhamos a consciência iluminada pela paz do dever cumprido.
Recebam, filhos e filhas do coração, o ósculo do servidor humílimo e paternal de sempre.
Bezerra.
Psicofonia de Divaldo Pereira Franco, ao término da palestra,
no Grupo Espírita André Luiz, na noite de 9.8.2018,
no Rio de Janeiro.
Em 7.1.2019.