ARTIGOS
A benção e a maldição da nossa boca, por Chico Xavier
“Da mesma boca procede bênção e maldição.” – (TIAGO, 3:10.)
Nunca te arrependerás:
De haver ouvido cem frases, pronunciando simplesmente uma ou outra pequena observação.
De evitar o comentário alusivo ao mal, qualquer que seja.
De calar a explosão de cólera.
De preferir o silêncio nos instantes de irritação.
De renunciar aos palpites levianos nas menores controvérsias.
De não opinar em problemas que te não dizem respeito.
De esquivar-te a promessas que não poderias cumprir.
De meditar muitas horas sem abrir os lábios.
De apenas sorrir sempre que visitado pela desilusão ou pela amargura.
De fugir a reclamações de qualquer natureza.
De estimular o bem sob todos os prismas.
De pronunciar palavras de perdão e bondade.
De explanar sobre o otimismo, a fé e a esperança.
De exaltar a confiança no Céu.
De ensinar o que seja útil, verdadeiro e santificante.
De prestar informações que ajudem aos outros.
De exprimir bons pensamentos.
De formular apelos à fraternidade e à concórdia.
De demonstrar benevolência e compreensão.
De fortalecer o trabalho e a educação, a justiça e o dever, a paz e o bem, ainda mesmo com sacrifício do próprio coração.
- A essência de Jesus em sua vida
- Lições de Emmanuel para a sua vida
- Oração de Emmanuel pela mediunidade de Chico Xavier
Examina o sentido, o modo e a direção de tuas palavras, antes de pronunciá-las.
Da mesma boca procede bênção ou maldição para o caminho.
XAVIER, Francisco Cândido, Chico Xavier. Vinha de Luz. Pelo Espírito Emmanuel. 14.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996. Capítulo 179.