5 tipos de manifestações espirituais, segundo Allan Kardec

Afinal, quais seriam os principais tipos de manifestações espirituais, de acordo com a obra de Allan Kardec? O que o Espiritismo nos explica sobre a conexão, que não cessa, com o mundo espiritual?

5 tipos de manifestações espirituais, segundo Allan Kardec

Na Revista Espírita, edição de janeiro de 1858, Allan Kardec aponta 5 tipos principais de manifestações espirituais.

1. Ação oculta

Não se trata de algo ‘ostensivo’. Ou seja, permanece no campo intuitivo. Por exemplo: ‘as inspirações ou sugestões de pensamentos, os avisos íntimos, a influência sobre os acontecimentos’. Essa pode ser considerada a mais comum de todas. Pois ocorre praticamente todos os dias na vida de quem alimenta a fé e a consciência espiritual, da conexão ininterrupta entre os mundos.

2. Ação patente ou manifestação

Nesse caso, Kardec descreve ‘quando é apreciável de uma maneira qualquer’.

3. Manifestações físicas ou materiais

Como o nome diz, registra-se ‘fenômenos sensíveis, tais como ruídos, movimento e deslocamento de objetos’. Mas ‘essas manifestações frequentemente não trazem nenhum sentido direto’. Pois ‘têm por fim somente chamar a atenção para qualquer coisa e de convencer-nos da presenta de um poder extra-humano’. Portanto, ocorria mais frequentemente no início da consciência espiritual, da divulgação do Espiritismo. Hoje, nos cabe despertar através do chamado interior, da busca pelo conhecimento espiritual e autoconhecimento onde nosso coração se sente bem.

4. Manifestações visuais ou aparições

‘Quando o espírito se mostra sob uma forma qualquer’. Mas ‘sem nada possuir das propriedades conhecidas da matéria’. Ou seja, um espírito pode se manifestar da maneira que desejar. Em outras palavras, da maneira que se sente melhor. Embora a imagem possa ser incompatível com a energia que emana.

5. Manifestações inteligentes

‘Quando revelam um pensamento’. Allan Kardec explica: ‘toda manifestação que comporta um sentido, mesmo quando não passa de simples movimento ou ruído’. Ou seja, ‘que acusa certa liberdade de ação, que responde a um pensamento ou obedece a uma vontade. Existem em todos os graus’.