Você sofre com transtornos alimentares?

TV MUNDO MAIOR

O advento da sociedade, novas doenças foram criadas e muitas ainda não explicadas pela ciência convencional. Já para a medicina espiritual, doenças como transtornos alimentares têm envolvimento direto com a obsessão de espíritos que ainda se encontram com os sentimentos terrenos: culpa, dúvida e desejo.

De acordo com o médico mineiro Roberto Lúcio, os conceitos que ligam o espiritismo às doenças alimentares, diferente do que muitos imaginam, vão além de problemas psicológicos.

Bulimia, anorexia e transtorno compulsivo

As pessoas que sofrem com bulimia, anorexia e transtorno compulsivo alimentar, segundo o médico, são indivíduos de pouca fé, tornando-se portas fáceis para espíritos mal intencionados.

A exigência de uma estética perfeita faz com que milhares de pessoas sofram de anorexia, doença muito comum no mundo da moda. Mulheres buscam a magreza evitando comer e, em seu psicológico, a imagem de uma pessoa obesa domina a vontade de se alimentar, e dessa maneira, acaba se encaminhando para o óbito.

A bulimia é semelhante à anorexia, porém, a pessoa, em momento considerado por elas de fraqueza, se alimenta de forma excessiva e, após isso, sentem-se culpadas.

DITADURA DA BELEZA – Parte 1

Beleza estética

Neste caso, também, o indivíduo busca a beleza estética, apesar do desejo de se alimentar, vivendo a dúvida entre a beleza e a fome.

No caso do transtorno compulsivo alimentar, o indivíduo come exageradamente como se fosse a última alimentação de sua vida. Exclui-se do convívio de pessoas por vergonha da maneira como se alimenta.

Obesos e com a estima baixa também são abatidos pela depressão, ingerindo ainda mais comida para conter a necessidade de se socializar com as pessoas.

Como explicar, na visão espírita, transtornos alimentares tão comuns na sociedade? 

De acordo com Roberto Lúcio, vícios alimentares, alcoólicos e sexuais são avaliados da mesma forma. Espíritos sem evolução sentem necessidade de vingar erros cometidos em vidas passadas. Para deixar a teoria mais clara, o médico contou a história de uma paciente no Hospital André Luiz.

“Tínhamos uma paciente que sofria de anorexia. Ela tinha 1,60 de altura e pesava menos de 40 quilos.

O grau de desnutrição dela era tão sério que havia momentos em que ela não participava das nossas reuniões. Mas mesmo assim, ela reclamava dizendo não entender por que Deus a tinha feito tão gorda”, contou.

“Em uma das nossas terapias de regressão, descobrimos que essa paciente, na sua vida passada, havia sido uma senhora de escravos.

DITADURA DA BELEZA – Parte 2

Sem comida

Para torturá-los, ela colocava os negros de baixo da casa, sem comida e água. Os escravos morriam de fome e eram comidos pelos animais”, diz.

“Em certo momento, um dos espíritos desses escravos apareceu e contou para nós, que quando estavam debaixo da casa, morrendo, eles falavam que essa mulher iria morrer magra e deformada”, termina. Ou seja, um espírito obsessor e vingativo fazia com que essa mulher perdesse os sentidos e o bom senso em relação à alimentação.

O exemplo citado pelo médico também explica a bulimia. Da mesma forma que existem espíritos vingativos, há aqueles questionadores, que se agarram a pessoas que não acreditam e recusam curas e tratamentos para dar término à doença. Segundo Lúcio, o transtorno compulsivo  alimentar é a prova da necessidade que o espírito tem com os desejos da terra.

Fragilidade

Apesar de estar morto, sente fome e sede, e a única forma de conseguir saciar essa vontade, é buscando em pessoas que tem essa fragilidade, e ainda desligados da fé, tornam-se alvos fáceis.

Os indivíduos se alimentam por si e pelo espírito que suga as energias equivalentes ao desejo alimentar que sentem.

“O tratamento para as pessoas que sofrem dessas doenças deve começar tirando o foco no ato de comer.

DITADURA DA BELEZA – Parte 3

Disciplina

Devemos tentar mudar essa questão da vaidade. Tentar dar disciplina a essas pessoas, não em relação à alimentação, mas uma educação que sirva para todos os conceitos da vida”, frisa. “Também usamos a prece, fluidos de energia e estudo da doutrina espírita”, relatou.

De acordo com ele, é necessário que essas pessoas tenham fé e força de vontade para conseguir se recuperar da doença. “Nós médicos não fazemos a desobsessão, quem faz isso são espíritos, mas é preciso que a pessoa tenha força para conseguir que esse obsessor entenda o seu lugar”, ressaltou o médico.

(Fonte: Instituto Chico Xavier)

DITADURA DA BELEZA – Parte 4

Daniel Polcaro: