Sobre escolher a nossa casa antes de reencarnar

De fato escolhemos onde vamos reencarnar, a família e até a casa que viveremos a maior parte do tempo na Terra? O que o Espiritismo nos esclarece sobre essa dúvida ligada à prova que escolhemos ainda no plano espiritual?

Sobre escolher a nossa casa antes de reencarnar

De acordo com a expositora espírita Núbia Pollati, da TV Mundo Maior, durante o quadro Espiritismo Responde, de certa forma escolhemos a nossa casa antes de reencarnar. Mas não necessariamente em tal cidade, naquele bairro.

Ela cita ‘O Livro dos Espíritos‘: nós escolhemos o gênero da prova. O que é isso? Ela dá o seguinte exemplo: escolho reencarnar muito pobre, portanto eu não iria morar em um bairro chique. ‘Então, a gente escolhendo o gênero, a gente sabe mais ou menos o lugar que vamos morar. E eu não escolho nem sempre de acordo com o local, eu escolho de acordo com as minhas necessidades de evolução do espírito’.

Ferramentas

‘Ou seja, é preferencial a escolha por ter pessoas que me agregam, tanto as pessoas que me farão bem, quanto as que me farão mal. E nesse contexto, sim, a gente escolhe o lugar que vai nascer’. No Brasil, ela cita, por exemplo, a convivência com a corrupção, não apenas na área política.

Núbia Pollati conta o caso de um cliente que aceita não ter a nota fiscal para o produto ficar mais barato: corruptor e corruptível. ‘Então estou sim em um país que eu escolhi para aprender sobre corrupção, sobre como não fazer’.

Necessidade

Em conclusão: cada um tem uma missão específica na Terra. Mas embora tenhamos que resolver questões particulares, a nossa boa ação, mesmo que bastante restrita, que seja no ambiente familiar, já contribui para um grupo de pessoas a menos em desequilíbrio.

Existem dificuldades, na visão espírita, para todas as pessoas. As que possuem o conhecimento imaterial e não usam os bens materiais para a evolução, sofrem ainda mais. Portanto, a felicidade não reluz. Ela simplesmente existe mediante a humildade de trilhar seu próprio caminho de maneira honesta.

Daniel Polcaro: