Como o Espiritismo narra o início da comunicação dos encarnados com o plano espiritual? Seria mesmo a intuição que abriu as portas para a mediunidade?
Plano espiritual: intuição e mediunidade
No livro ‘Mediunidade: estudo e prática’, a Federação Espírita Brasileira (FEB) cita André Luiz (obra ‘Evolução em dois mundos’, psicografia de Chico Xavier) que ‘afirma que a intuição foi o sistema inicial de intercâmbio’. Além disso ‘que a produção do pensamento contínuo pelo espírito – que caracteriza a emissão mental do ser humano – habilitou o perispírito a desprender-se parcialmente nos momentos do sono reparador do corpo físico’.
Esse ‘trabalho sutil da telementação’, em outras palavras, foi precursor do que na atualidade – nas palavras de André Luiz – é ‘o redemoinho eletrônico (…) em aparelhos especiais de voz ou a figura de pessoas ausentes, em comunicação recíproca na radiotelefonia e na televisão’.
Campo energético
Ou seja, nossa mente se torna responsável pela abertura de um campo energético. Em outras palavras, ‘aura’. Ainda de acordo com a FEB, ‘o pensamento é a força criativa que se exterioriza, envolvendo as mentes que se encontram no seu raio de atuação’.
‘Mas que, pelos mecanismos da reciprocidade, é influenciada por espíritos, encarnados e desencarnados, superiores e inferiores. De acordo com André Luiz, como ‘somos vistos e examinados por inteligências superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins’.
A prática
A Doutrina Espírita aconselha a prática da mediunidade, e seu desenvolvimento, com amparo de uma casa espírita. Começando pelo estudo com afinco e o coração aberto para se doar. Pois a faculdade precisa ser usada pelo bem coletivo. Embora ela tenha seu papel no autoconhecimento.
A simples curiosidade sobre o tema, como entretenimento, abre campo para recebermos influências danosas, podendo desenvolver inclusive a obsessão. Pois trata-se de uma ferramenta poderosa, que elimina distâncias, nos conectando com quem amamos e com conhecimento que ainda não possuímos na Terra.