Como lidar com perseguidores invisíveis? De que maneira devemos, e podemos, agir para melhorar nossas companhias, encarnadas ou desencarnadas? O Espiritismo nos lembra que a compaixão é o principal dos remédios para auxiliar o próximo, sem julgamentos.
Visão do Espiritismo sobre perseguidores invisíveis
No livro ‘O resgaste de uma alma‘, Richard Simonetti faz um analogia de ‘perseguidores invisíveis’ com sequestradores aqui na Terra. Ou seja, nos preocupamos com o segundo caso. Mas não ficamos em alerta com um ente querido que está passando pela primeira situação.
‘Isto porque, de percepções limitadas pelo corpo físico, nossa visão espiritual é totalmente desfocada. Vemos os que nos facultam os olhos do corpo, sem os visores da alma’. Assim, uma situação espiritual danosa acaba se agravando.
Apontar o dedo
Simonetti observa que quem sofre o ataque espiritual é apontado como irresponsável e desatinado. Sim, realmente todos nós precisamos melhorar a vibração, mas estamos suscetíveis a companhias indesejadas. E para evitar que uma obsessão prejudique uma pessoa, precisamos estender a mão.
Afinal, cabe a nós não apenas perdoar. Mas reconhecer que em épocas difíceis da vida, estamos sujeitos a tomar atitudes erradas e nos conectar com pessoas, espíritos e situações perniciosas. Precisamos ser amparados, aconselhados e fortalecidos a caminhar de maneira correta.
Como lidar
Melhorar a vibração é a peça chave. Ou seja, renovação de pensamentos e atitudes. Esse objetivo muda todo o resto: as ações passam a mover energia transformadora e a companhia indesejável não encontra mais acesso, conexão, brecha.
Em conclusão: somos sim responsáveis pelas nossas companhias. Mas precisamos buscar estender a mão, uma vez mais sempre, para ajudar ao próximo. Somos instrumentos da Espiritualidade, a começar no seio familiar. E estendendo para conhecidos e amigos. Sem contar os momentos que somos inspirados a ajudar, mesmo que com uma palavra amiga, um desconhecido na rua.