A paciência não é um vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos.
A serenidade não é jardim para os seus dias dourados. É suprimento de paz para as decepções de seu caminho.
A calma não é harmonioso violino para as suas conversações agradáveis. É valor substancial para os seus entendimentos difíceis.
A tolerância não é saboroso vinho para os seus minutos de camaradagem. É porta valiosa para que você demonstre boa-vontade, ante os companheiros menos evolvidos.
A boa cooperação não é processo fácil de receber concurso alheio. É o meio de você ajudar ao companheiro que necessita.
A confiança não é um néctar para as suas noites de prata. É refúgio certo para as ocasiões de tormenta.
O otimismo não constitui poltrona preguiçosa para os seus crepúsculos de anil. É manancial de forças para os seus dias de luta.
A resistência não é adorno verbalista. É sustento de sua fé.
A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Virtude não é flor ornamental. É fruto abençoado do esforço próprio que você deve usar e engrandecer no momento oportuno.
XAVIER, Francisco Cândido. Agenda Cristã. Pelo Espírito André Luiz. FEB. Capítulo 29.