Como colher os frutos do bem em nossa vida, segundo Chico Xavier

Cada criatura é percebida no plano da verdade e apreciada, de perto, pelas forças que a representam no mundo.

Não olvides que a nota de nossa influência na Terra é amplamente reconhecida nas esferas superiores.

Não pelas palavras brilhantes que, em muitas circunstâncias, podem ocultar delituosos e obscuros pensamentos.

Não pelos modos gentis que, em muitas ocasiões, constituem maneiras que a disciplina nos impõe à impulsividade agressiva, através da contenção compreensivelmente louvável.

Não pela cultura intelectual que, muitas vezes, se faz porta de acesso à perturbação.

Não pela idade longa que tenhamos alcançado no corpo físico, de vez que, em muitos lances da experiência, o tempo foi menosprezado ante a responsabilidade que as horas significam.

Não pela fé religiosa no culto externo, porquanto a rotulagem convencional nem sempre define o caráter elevado e as qualidades edificantes.

O verbo, a atitude, o tempo, a inteligência e a convicção representarão expressivos valores em nossa romagem na Terra, mas apenas quando com eles formamos o Fruto do Bem – o único patrimônio pelo qual pode o espírito merecer a bênção do Senhor e incorporá-la ao campo dos próprios dias.

Seja qual for a nossa situação no quadro terrestre, mantenhamos a planta da existência sobre as raízes do Cristo, o Divino Mestre, porque, em verdade, somente em Jesus, encontraremos a seiva da imortalidade, capaz de auxiliar-nos na produção dos frutos do bem, talentos imperecíveis que sustentam a paz e a alegria na Terra por serem os verdadeiros tesouros dos Céus.

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Reconforto. Lição nº 15. Página 88.

Daniel Polcaro: