A pregação não resulta de simples operação verbal.
Nossa vida está “falando sem palavras” em todas as circunstâncias.
Você dá testemunhos do próprio íntimo, em toda parte:
Em casa – no seu modo de agir.
Junto da multidão – no seu trato com os outros.
No serviço comum – no uso da posição em que se encontra.
Nas manifestações da fé – em seus propósitos.
Na alegria – através da conduta.
No sentimento – na capacidade de resistir.
Na luta – por intermédio da perseverança.
Na dificuldade – no poder de concentrar-se na direção do êxito.
No estudo – no aproveitamento.
No ideal – na aplicação à atividade.
Nas profundezas do coração – pelo autodomínio.
Cada dia é uma oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação, falamos seguidamente de nós mesmos.
Lembre-se, porém, de que muita gente se vale dos recursos da ação, da habilidade, do encargo, da persistência, da concentração, da cultura intelectual e da relativa independência, pregando o triunfo isolado da inteligência para reinar sobre os interesses da carne, durante alguns dias; os aprendizes de Jesus, entretanto, usam semelhantes poderes, na renovação do próprio espírito, aprendendo com a renúncia, com o trabalho, com a tolerância fraterna e com o sacrifício deles mesmos a governar os impulsos da vida inferior, no trânsito pela Terra, adquirindo a verdadeira luz para a glória real da vida sem fim.
Pelo Espírito André Luiz.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Nosso Livro. Lição nº 06. Página 23.