O que o Espiritismo diz sobre anjo da guarda

Nunca estamos desacompanhados, de acordo com o Espiritismo, pois nossa energia sempre atrai algo ou alguém semelhante. Ou seja, não é apenas aqui na Terra que escolhemos nossas companhias. Mas independente de termos espíritos que nos auxiliam em missões específicas, possuímos o anjo da guarda, que assume o compromisso de nos intuir durante toda a encarnação. Uma tarefa de luz que poderemos até desempenhar, de acordo com nossa evolução, ao voltar para o plano espiritual. 

Anjo da guarda na visão do Espiritismo

De acordo com Allan Kardec, no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, ‘todos temos ligados a nós, desde o nosso nascimento, um espírito bom, que nos tomou sob a sua proteção’. Ou seja, nosso anjo da guarda. ‘Desempenha, junto de nós, a missão de um pai para com seu filho: a de nos conduzir pelo caminho do bem e do progresso, através das provações da vida’.

Assim, ficam felizes quando estamos nessa vibração, igualmente quando estamos tristes. Apesar dele não poder e decidir por nós, faz parte de sua missão nos auxiliar a evoluir.

A nossa conexão com ele

A literatura espírita nos conta que nenhuma prece fica sem resposta, mas nem sempre conseguimos enxergar o sinal. Pois ele é muito sutil e depende da nossa conexão com Deus, com a essência. Assim acontece com o anjo da guarda.

Embora ele tenha a missão de nos acompanhar, podemos estar em uma vibração que limita a ação dele. Ou seja, o que ele ‘diz’ não é capaz de cativar mais nosso coração. Afinal, o livre-arbítrio sempre prevalece.

Anjo da guarda não caminha por nós

Ele tem a missão de sempre nos mostrar o benefício, mesmo que seja a longo prazo, da prática do bem. Em outras palavras, de não fazer ao outro o que não desejamos para a nossa vida.

É fundamental termos a consciência de que somos autores da nossa história. Ou seja, da mesma forma que possuímos amigos e pais que nos aconselha, o espírito protetor é capaz de nos ajudar a clarear os pensamentos, para que a tomada de decisões seja feita de modo consciente.

Daniel Polcaro: