O que fazer para evitar o animismo, segundo o Espiritismo

Apesar de ser algo natural e aceitável, o animismo precisa ser controlado. Ou seja, é de nossa responsabilidade nos doar como médiuns sem trazer questões pessoais. Caso contrário, precisamos nos tratar. Resolvendo primeiro em nós, para retornarmos sendo uma ferramenta melhor. Isso é responsabilidade básica para os trabalhadores que atuam em nome do Espiritismo.

O que fazer para o médium evitar o animismo, segundo o Espiritismo

Allan Kardec afirma que é normal o animismo e que nenhuma comunicação é 100% fiel até nos chamados médiuns mecânicos, a exemplo de Chico Xavier. ‘Seu concurso é sempre indispensável, como o de um intermediário’.

A melhor maneira de evitar é através do autoconhecimento. Mas sempre mantendo o estudo, reconhecendo com humildade que em alguns momentos somos nós os acolhidos. Assim, recarregando as energias para ser uma boa ferramenta de trabalho.

Normal não estarmos totalmente preparados

O que é muito diferente de não ter responsabilidade. Chico Xavier dizia que se esperasse estar pronto para começar, nunca teria iniciado. Mas sempre teve respeito e humildade para aprender, além da disciplina. Sua missão foi bela, com a serenidade divina.

A mediunidade é algo muito sério, que não pode ser usado para benefício pessoal e nem para brincadeiras. Ou seja, é uma ferramenta para o coletivo. Com esse conhecimento, naturalmente será mais fácil nossa percepção. Dos sinais, da inspiração, do nosso anjo da guarda diante das questões do dia a dia.

Não se cobrar demais

Estamos todos em processo evolutivo e sempre teremos que aprender mais. Por isso, as novas leituras e a revisão das obras básicas. Dificilmente um estudante do Espiritismo esgotou toda a literatura.

Em conclusão, precisamos nos atualizar, trazendo a reflexão das obras básicas para as questões de hoje. Assim, os novos temas que aparecem na casa espírita, dificuldades da sociedade atual, podem receber tratamento correto.

Apesar do Espiritismo ser uma corrente de pensamento nova na comparação com as demais religiões, precisamos estar atento às demandas que chegam. Ou seja, questões novas vão surgir junto com quem realizou a passagem recentemente. O mundo é bem diferente daquele da época de Kardec.

Afinal, quais questões surgiram nas últimas décadas e precisam ser trabalhada primeiro em nós? O aprendizado só cresce dessa maneira. E é isso que a Doutrina nos convoca: buscar novas respostas. Em seguida, novas perguntas vão surgir. O ciclo da vida.

Daniel Polcaro: