KARDEC RIO PRETO
Alguns esclarecimentos rápidos.
1. O QUE É A OBSESSÃO?
É o assédio mental sempre negativo, prejudicial e mais ou menos insistente, de um espírito sobre outro.
2. QUEM PODE SER OBSESSOR?
Geralmente é considerado obsessor o desencarnado (espírito) que age sobre o encarnado, mas a relação obsessiva pode ocorrer também do desencarnado sobre outro desencarnado, do encarnado sobre outro encarnado e de um encarnado sobre um desencarnado.
3. QUAIS OS GRAUS DE OBSESSÃO?
Obsessão simples, que pode ser ocasional ou permanente; subjugação, que é uma modalidade de obsessão mais grave; fascinação, uma das obsessões mais perigosas, pois o fascinado aceita cegamente tudo o que o obsessor lhe diz para fazer.
4. POR QUE EXISTE A OBSESSÃO?
Por que ainda somos inferiores em sentimentos, temos poucas virtudes, praticamos pouco o bem. Nas relações humanas das diversas vidas carnais, muitas vezes prejudicamos, ferimos irmãos que não nos perdoaram; devido a lei de causa e efeito e de liberdade, aquele que escolhe o mal permite que lhe seja devida a reação, em outras palavras, quem faz o mal acaba permitindo que o mal lhe seja devolvido, ainda que esse ato contrarie as leis divinas. O obsessor pode ser alguém que se afinizou com nossa conduta ou alguém que pensa ou foi por nós prejudicado.
5. QUEM PODE SER OBSEDIADO?
Qualquer pessoa. O simples fato de baixar a vibração num momento de rancor pode atrair um espírito que vibre naquela escala de sentimento; se a pessoa reequilibrar-se logo pode afastá-lo com a mudança de sintonia mental e comportamento, mas se a vibração for frequente, ele pode se tornar companhia permanente a compartilhar conosco sentimentos inferiores. Além disso, nossos parceiros do passado, podem querer cobrar seus direitos quanto ao mal que fizemos outrora, e por isso ficarem nos assediando para provar que não mudamos só porque nascemos em outro corpo.
6. QUAIS OS SENTIMENTOS QUE NOS LEVAM A UMA OBSESSÃO?
Ódio, raiva, mágoa, inveja, maledicência, ciúme, egoísmo, orgulho, vaidade e todos os outros sentimentos reiterados que estejam em desarmonia com a caridade e o “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos”.
7. COMO EVITAR OU SAIR DE UMA OBSESSÃO?
Jesus ensinou o segredo de toda cura obsessiva: orai e vigiai. Por “orar” devemos compreender a manutenção do pensamento elevado, evitando vibrar sentimentos negativos; a prece em si também é altamente salutar, pois forma uma onda de energia sintonizada diferente do obsessor, impedindo sua ação direta sobre nós, além de somar-se a isso que as vibrações elevadas atraem e permitem que espíritos bons possam nos ajudar, aumentando nossa proteção. Por “vigiar” devemos entender que é preciso manter o comportamento e pensamento retos, refletindo quais reações que nossas atitudes podem causar. O desequilíbrio sempre será porta para o mal.
8. DICA: Independente da religião e à parte das preces diárias ao acordar e ao dormir, é importante e salutar adquirir o hábito de realizar o EVANGELHO NO LAR. Em dia e hora previamente marcada, reunir a família (pode fazer sozinho), fazer uma prece pedindo a proteção divina, estudar um texto pequeno de obra que tenha temas elevados (recomendamos O Evangelho Segundo o Espiritismo), comentar o que compreenderam, encerrando com uma prece de agradecimento, vibrações pelo lar, família, paz etc, sem permitir manifestações mediúnicas ou fazer embates pessoais. O tempo médio de duração é de 30 minutos por semana, pouco dentro dos mais de 10 mil minutos semanais que temos, considerando o custo x benefício espiritual.Recordamos que o obsessor não é um ser que devemos repudiar, mas um irmão doente como também fomos ou ainda somos, que foi ferido por alguém e por isso está descrente de si e da bondade. Ele precisa e merece nossas preces e perdão, assim como nós pedimos o mesmo por nós. Recordamos que palavras não convencem sem que a conduta exemplifique.Vamos mudar o padrão de pensamento individual até que consigamos mudar o padrão do planeta, que nos pede socorro para evoluir.
Para outros esclarecimentos, consulte O Livro dos Espíritos.Capítulo “Intervenção dos Espíritos no mundo corporal”Por: Vania Mugnato de VasconcelosLeia também: espiritismo sem melindres