A maioria das pessoas que cuida ao longo de anos ou décadas de um animal, a exemplo de cães e gatos, sofre com a partida deles de maneira semelhante ao desencarne de um ente querido considerado humano. O que o Espiritismo pode dizer dessa possível ligação de outras vidas do cachorro e dono, como Chico Xavier dizia que tinha com ‘Boneca’?
Ligação espiritual de cachorro e dono
‘Não podemos dizer nem que existe ou não. Em verdade, sabemos que a evolução se dá. Deus está criando o tempo inteiro e toda criação de Deus é evolutiva, com o objetivo que sejamos espíritos cocriadores do Universo. E para que a gente alcance esse estágio de sabedoria das coisas nós vamos estagiando nos diferentes reinos’, afirma o psicanalista André Marouço, da TV Mundo Maior.
Ou seja, cabe a cada um de nós compreender essa ligação emocional e energética. Em outras palavras, apenas de maneira individual podemos compreender aquela relação baseada no amor e no aprendizado. Não apenas como companhia, mas que conseguiu participar de tal modo do nosso coração que permanece pela eternidade.
Espiritismo: o que acontece após a morte dos animais
De acordo com a literatura de Allan Kardec, um dia os animais vão se tornar ‘espíritos humanos’. Em outras palavras, até certo ponto, estão passando por um processo evolutivo semelhante ao nosso e possuem colônias espirituais específicas para eles.
O médium Divaldo Franco já contou sua experiência com animais no plano superior: ‘pessoalmente, já tive diversas experiências com animais, especialmente cães desencarnados, que permanecem na erraticidade há algum tempo’. Ou seja, um momento de espera e transição para a fila de retorna à Terra.
Nossa conexão com o animal depois da morte
Podemos conversar com gato, nosso cachorro ou qualquer outro animal que passou pela nossa vida não apenas em pensamento, mas através em um momento de oração. Assim, nos reconectamos à sua energia, onde quer que estejam, podendo doar todo nosso amor e gratidão.
Em conclusão, nos faz bem através do sentimento puro da gratidão manter esse laço suave que nos une. Precisamos sim compreender a perda física como algo inevitável, mas reconhecendo a conexão que continua, mesmo em planos diferentes. Ou seja, amor em plenitude.