Na visão do Espiritismo, Deus não impõe regras, prevalecendo sempre o livre-arbítrio. Ou seja, devemos encontrar o sentido imaterial da existência, que está mais ligado em curas emocionais do que conquistas que a sociedade nos cobra.
De acordo com o Espiritismo, o que Deus exige de nós
Em ‘O Livro dos Espíritos‘, Allan Kardec cita que ‘Deus não exige do espírito mais do que comportem a sua natureza e o grau de elevação a que já chegou’. Em outras palavras, o tempo de desenvolvimento é individual, com desafios também intransferíveis.
Pois somos seres únicos, com objetivos distintos. Exemplo: podemos ter a capacidade de ser um expoente em determinada área. Mas talvez nossa missão nesta encarnação seja algo no âmbito familiar.
Sentimento e intuição
Em algum momento, em meio a momentos de profunda reflexão, começamos a entender o significado de dores e sentimentos. Assim, a intuição começa a ficar mais clara.
E aquele caminho que parecia o mais forte, seguindo nosso talento, não se torna a principal chama da existência. Identificamos que outra área, por exemplo o perdão, precisa florescer e enquanto não nos dedicamos a exercê-lo, não seremos capazes de avançar em outras áreas.
Renúncia
Em conclusão: para se chegar esse estágio de percepção é preciso renunciar. Os sinais passam a ser tão fortes que talvez o próprio peso dos acontecimentos faz com que rompemos laços com o que até então acreditamos ser o mais correto.
Dessa forma, somos colocados frente à frente com a situação que precisa da nossa ação e que é capaz de nos curar. Estaremos sendo colocados à prova com aquilo que, de fato, estamos em busca nesta vida. Embora possa parecer nebulosa a princípio, gerando raiva, revolta e ódio. Esses sentimentos passarão, de maneira gradativa, quando passamos a exercer a aceitação – não no sentido de concordar, mas de reconhecer o desafio como legítimo para nosso espírito..