O nome do anjo guarda, segundo o Espiritismo

O que o Espiritismo diz sobre o nome do nosso anjo da guarda, algo que muitos desejam saber? Mas será mesmo que precisamos do nome desse protetor para que tenhamos o amparo necessário?

O nome do anjo guardião, de acordo com o Espiritismo

Em ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo‘, Allan Kardec observa que ‘podemos mesmo invocá-lo [o anjo da guarda] sob o nome de qualquer espírito superior, que mais viva e particular simpatia nos inspire’. Ou seja, o que importa é energia desta conexão.

Entretanto, é possível que algumas pessoas tenham um contato mais claro com o anjo guardião. Assim, podendo se comunicar com palavras, embora de maneira intuitiva. Mas quando não temos o contato dessa natureza não quer dizer que não estamos sendo amparados por ele.

Sobre saber o nome do anjo da guarda

Em outras palavras, tudo depende da nossa doação e da nossa missão. Por exemplo: conhecemos nomes de espíritos que influenciaram diretamente a obra e vida de Chico Xavier. Mas se trata de um médium que dedicou de maneira direta a essa missão.

Quem não tem uma missão de doação ao próximo, não apenas no seio familiar, não se entrega de tal maneira que esse contato se torne límpido, tal qual um diálogo. Mas há sim casos de pessoas que, com uma fé bem cultivada, alcança essa percepção – um convite para usá-la em favor do próximo.

Livre-arbítrio

Em conclusão: tudo depende da nossa ação. Não importa se recebemos a inspiração no momento certo, se alcançamos – através da energia que vem do céu – a clareza de pensamentos. Cabe a nós trilhar os passos, que pertencem unicamente a nós.

Portanto, o Espiritismo nos convida ao despertar interior. À busca pelo autoconhecimento e a compreensão, pois a leveza do ser ocorre com o desprendimento material e a doação ao próximo. Os espíritos mais evoluídos são aqueles sem vaidade, que pulsam o verdadeiro amor, sem desejar que seu nome se torne popular.

Daniel Polcaro: