O médium pode chegar a um ponto que torna todo o processo mecânico. Afinal, estamos suscetíveis a problemas da carne e da sociedade que vivemos. Faz parte da nossa evolução, mas André Luiz, com simples palavras, lembra o que precisamos cuidar diariamente: a essência, que vai além do corpo, com a mente e o coração de parceiros, alimentando nossa fé. Sem vaidade.
Conselho de André Luiz para o médium da casa espírita
No livro Conduta espírita, de Waldo Vieira, publicado em 1960, André Luiz alerta o médium para ‘fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável’.
Em outras palavras, quem tem essa responsabilidade precisa cultivar ainda mais a humildade. Chico Xavier, com toda a sua imensa obra, partiu ainda se dizendo um ‘cisco de Deus’. E que se estivesse esperado estar preparado para começar, nunca teria começado.
Sempre temos o que oferecer
Entretanto desde que com responsabilidade. E a melhor maneira de alcançar isso é através da disciplina não apenas dos estudos. Mas também com a orientação da equipe espiritual.
Por exemplo, o uso de álcool e tabaco de maneira contínua pode limitar nosso trabalho. Muitos trabalhadores espirituais, a exemplo dos que trabalham na doutrinação, pedem para médiuns não comerem carne no dia do trabalho.
A leveza que todos precisamos
O corpo físico é a maior ferramenta que temos aqui na Terra. Assim, cabe cuidar dele da melhor maneira possível, fazendo-o durar o maior tempo possível. É a forma de gratidão pela oportunidade que tantos estão esperando.
Em conclusão, a leveza que sentimos em alguns momentos de contato com o plano espiritual pode existir diariamente. Entretanto depende de algumas renúncias por nossa. Não apenas em alimentação, vícios, mas também dos pensamentos. Ao conseguir purificar a nossa mente, todo o resto será consequência.