Embora o Espiritismo nos ensine que nascemos na família que precisamos, o que precisamos aceitar e entender nesse contexto para que nossa missão seja cumprida?
Nossa missão junto a esta família, segundo o Espiritismo
De acordo com o livro ‘Cidade no Além‘, psicografia de Chico Xavier e Heigorina Cunha, nas palavras de André Luiz, ‘no berço terrestre, a pessoa se reassume na família ou grupo social em que deva reaprender lições ou conclusões do pretérito’. Assim, resgatando ‘débitos que haja contraído, ou em que possa prosseguir nas tarefas de amor e cooperação às quais livremente se empenha’.
Ou seja, além das questões familiares, que aguçam sentidos para questões que trazemos de vidas passadas, poderemos ter uma missão externa, talvez ligada à profissão. Assim, atraímos a atenção, e ajuda, de espíritos empenhados em missões em determinadas áreas. Em outras palavras, recebemos a influência não apenas de mentores e do anjo da guarda para questões pessoais. Mas também as que podem melhorar a sociedade.
Aperfeiçoamento
‘Na desencarnação, essa mesma pessoa retoma a companhia do grupo espiritual com que se afina, de modo a continuar mentalmente estanque, como deseja, ou de maneira a colher os resultados felizes no esforço de auto-sublimação que haja desenvolvido no Plano Físico’.
‘Seja pelo aperfeiçoamento realizado em si mesma, ou seja, pelas tarefas enobrecedoras que tenha iniciado, entre os homens, entrando naturalmente no grupo de elevação a que se promoveu’.
Melhoria
Em conclusão: ‘todo espírito é livre, no pensamento, para melhorar-se, melhorando o campo de vivência em que esteja, ou para complicar-se, complicando o campo de experiências a que se vincule’.
Ou seja, embora o ambiente familiar não pareça ser propício para o crescimento com serenidade, será nessa turbulência que agiremos para a melhoria coletiva. Assim, irradiando nossa vontade e intenção aos irmãos mais próximos. Que nos doa luz e que precisam igualmente da nossa.