De acordo com o Espiritismo, chegará um momento que não precisamos mais reencarnar? Afinal, existe uma espécie de limite de reencarnações que um espírito pode experienciar?
Espiritismo: quando não é preciso mais reencarnar
Em ‘O Livro dos Espíritos‘, Allan Kardec questiona sobre uma eventual limitação no número de existências corporais. Ou seja, o espírito poderia reencarnar perpetuamente? ‘A cada nova existência, o espírito dá um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidades das provas da vida corporal’.
‘Aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase infinito’. Em outras palavras, tudo vai depender da maneira particular de cada um lidar com suas provas evolutivas.
Porque reencarnar
O desafio do espírito na carne possibilita uma evolução mais rápida, já que ele encontra mais barreiras. Além de sentir, literalmente na pele, todos os sentimentos de baixa vibração que precisam ser transformados com a vida em sociedade.
E muitas vezes não escolhemos com quem convivemos todos os dias. Nascemos na família que precisamos para a nossa evolução. Portanto, ao longo de até décadas, teremos que aprender a amar quem talvez não nutre o mesmo sentimento conosco.
As relações humanas
Em conclusão: o principal objetivo da reencarnação são as relações humanas. Ou seja, lidarmos com sentimentos de vibração elevada com as questões que precisam ser curadas de outras vidas.
Com esse aprendizado, encontramos maior leveza do ser. Assim, diminuindo ou até cessando a necessidade de reencarnar. Durante uma existência na Terra somos capazes de evoluir mais do que tempo considerável apenas no plano espiritual, quando não temos a barreira da matéria. Embora essa possa nos parecer uma existência sem um êxito considerável, ainda assim estaremos em evolução e cumprindo a parte que nos cabe nessa encarnação específica.