Espiritismo: casos mais graves de obsessão

De acordo com o Espiritismo, quais os casos mais graves de obsessão? De que maneira os irmãos em desequilíbrio se aproximam e ‘fazem morada’ em nossa vida?

Espiritismo: casos mais graves de obsessão

No livro ‘Obras Póstumas‘, Allan Kardec observa que o processo obsessivo também ocorre por fluidos. Ou seja, com o obsessor, atuando ‘exteriormente, com a ajuda do seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado, ficando este afinal enlaçado como uma teia e constrangido a proceder contra a sua vontade’.

Assim, ‘os pensamentos e as vontades dos dois se confundem e o espírito, então, se serve do corpo do indivíduo, como se fosse seu, fazendo-o agir à sua vontade’. Em outras palavras, ‘pensar, falar agir em seu lugar, impele-o, a seu mau grado, a atos extravagantes ou ridículos’.

Instrumento

‘Magnetiza-o, em suma, lanço-o num estado de catalepsia moral e o indivíduo se torna um instrumento da sua vontade’. Assim, dando origem, à fascinação e subjugação ‘que se reproduzem em graus muito diversos de integridade’.

No caso da fascinação, ação direta do espírito, criando na vítima uma espécie de ilusão. No segundo caso, mais grave, pode ocorrer o acoplamento entre os perispíritos, com o obsessor conseguindo, de fato, um controle.

Mudança de sintonia

Embora cada caso seja um caso – balizado no resgate de questões de vidas passadas de cada um -, o Espiritismo nos alerta que com a mudança de sintonia, esses elos perniciosos são quebrados. Pois somente ao longo de meses e anos, em estado de vibração densa, para que se abra brecha para esses tipos de obsessão.

Em conclusão: podemos nos sintonizar com as mais diferentes energias, até de maneira inconsciente. Por isso, diariamente, além da oração ou de uma prática religiosa ou meditativa, precisamos renovar pensamentos e atitudes de baixa vibração para que tenhamos a melhor companhia possível.

Daniel Polcaro: